A proibição da venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica, anunciada em junho pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), preocupa de 8 a 10 empresas prestadoras de serviços à companhia, que temem demissões em massa ainda nesta semana.

"Aproximadamente 5 mil funcionários podem ser demitidos por estarem ociosos e as empresas não têm mais condições de os manterem, por conta da suspensão da venda do Speedy", reclama a presidente do Sitesp (Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços de TV por assinatura e Telecomunicações do Estado de São Paulo) e vice-presidente da Febratel (Federação Brasileira de Telecomunicações), Vivien Mello Suruagy.

Vivien calcula que cerca de 30% dessa mão de obra esteja concentrada no Grande ABC. "São funcionários qualificados que ficarão fora do mercado de trabalho por conta de uma injustiça, pois a suspensão das vendas provoca problemas financeiros e sua persistência não deixa outra opção a não ser o início, ainda nesta semana, de numerosas demissões".

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, acredita a solução para o problema está próxima, já que a Telefônica vem cumprindo todas as exigências da Anatel. A Telefônica foi procurada mais não se pronunciou sobre o assunto.