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Preço de seguro viagem varia até 20%

Serviço que cobre assistências médica e
odontológica emergenciais sai a partir de R$ 145

Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
06/07/2014 | 07:22
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Celso Luiz/DGABC


Julho é o mês em que as famílias aproveitam para conciliar as férias escolares com as dos pais e viajar. Porém, quem está pensando visitar um outro país deve começar a se preocupar com o seguro viagem. Apesar de ser obrigatório somente nos locais que são regidos pelo Tratado de Schengen, como Reino Unido, França, Portugal, Alemanha e Espanha, o serviço garante atendimento médico e odontológico, e pode evitar muitas dores de cabeça.

Atualmente, no mercado, o valor para quem vai viajar para a Europa durante 15 dias pode variar 20,68%, considerando a mesma cobertura por empresas distintas. Porém, o preço pode mudar de acordo com a quantidade de pessoas, de dias e o lugar de destino. Além disso, influi também a diferença de itens cobertos. Neste caso, o preço oscila em 163,3% (de R$ 145,42 a R$ 391,59).

Os valores de R$ 145,42 a R$ 175,50 são válidos para o plano mais básico, que cobre assistência médica e odontológica de emergência e inclui passagem aérea para trazer de volta a pessoa que passar mal e tiver de realizar tratamento no Brasil. Além disso, é paga indenização em caso de invalidez e morte – a repatriação do corpo também é garantida.

Conforme Luiz Felipe Fortunato, gerente nacional de desenvolvimento da Travel Ace, empresa de seguros para viagem que atua em parceria com a operadora de turismo CVC Viagens, o produto sai barato principalmente se comparado ao valor que seria gasto em um acidente. “Se, por exemplo, você descobre uma apendicite no meio de uma viagem, pode gastar em média R$ 25 mil para fazer uma cirurgia de emergência. Os nossos planos saem em média R$ 10 por dia. Então, a economia é gritante.”

O diretor comercial da Seguralta Seguros, Nilton Dias, destaca que uma das principais vantagens do serviço é a comodidade. “Ele gera apólice que vai dar todo o amparo para o viajante em caso de emergências. Por exemplo, em visita a Londres, se sofrer uma queda e quebrar um dente, a saúde pública é restrita e, a particular, muito cara e, nestes casos, é necessário que o atendimento seja feito de forma rápida.”

CRIANÇAS - Os pequenos, que muitas vezes são as principais preocupações das famílias, têm desconto no serviço. “Quando a família viaja, quem têm mais chances de se machucar são as crianças. Nós oferecemos nos nossos pacotes um desconto para os filhos. Se os pais compram as apólices, a dos menores de 12 anos saem com 15% de desconto”, disse o diretor geral da Bem Mais Seguro, Marcelo Ursine.

Já no caso da Seguralta, pacotes para famílias de quatro pessoas podem custar a partir de R$ 600. Isto para 15 dias na Europa, no plano mais básico.

De acordo com as companhias que oferecem o serviço, a idade é um fator que não influencia na hora de calcular o valor. A exceção fica por conta de quem tem mais de 70 anos, quando o preço pode ser 50% maior.

Os praticantes de esportes radicais e as gestantes são submetidos a custos diferenciados por causa do fator de risco. As empresas oferecem serviços especiais a eles, que também costumam ficar 50% mais caros.

Quem vai passar as férias no Brasil e não tem plano de saúde nacional também pode contratar o serviço. O valor é bem mais barato que o internacional, e fica em torno de R$ 5 por dia. 




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