Economia Titulo Dissídio
Bancários chegam
ao nono dia de greve

Paralisações têm a mesma duração da campanha
salarial de 2012; instituições não fazem proposta

Por Pedro Souza
27/09/2013 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


 A greve dos bancários pelo reajuste salarial de 11,93% e melhores condições laborais entrou hoje no nono dia, mesmo tempo que a categoria ficou de braços cruzados em 2012. Porém, o fim da paralisação ainda é incerto. Os trabalhadores aguardam contraproposta dos bancos, após rejeitarem 6,1% de alta. Até ontem, as instituições financeiras ainda não haviam se manifestado.

O secretário-geral do Sindicato dos Bancários do Grande ABC, Gilberto Soares Paiva, informou ontem que a categoria fechou 190 agências, das 450 existentes, com 2.350 trabalhadores paralisados na região, de um total de 7.300. “Nossa estratégia continua de ampliação (de adesão à greve)”, garantiu.

 Na Capital, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro – Central Única dos Trabalhadores), responsável pelas negociações com a Fenaban (Federação Nacional de Bancos), realizou balanço, apontando o fechamento de 10.586 agências e centros administrativos no oitavo dia de greve nacional, e igualmente prometeu intensificar as paralisações.

O secretário de Finanças do sindicato da região, Belmiro Aparecido Moreira, sugeriu passeata durante a manhã, na próxima semana, caso a Fenaban não apresente contraproposta. Na quarta-feira, cerca de 100 bancários percorreram, protestando, a Rua Marechal Deodoro, em São Bernardo. O secretário de comunicação da entidade, Élson Marcos Siraque, deixou claro que é uma hipótese realizar essa mobilização matinal. “Mas o impacto seria bem maior.” Na segunda-feira, a categoria terá nova assembleia, às 17h, para dar continuidade à campanha.

A Fenaban informou que “tem com as lideranças sindicais prática de negociação pautada pelo diálogo. A entidade reitera que continua aberta a negociações”.




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