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Antártica tem mais recursos para pesquisas
Por Das Agências
27/04/2002 | 17:26
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) está abrindo novas oportunidades aos pesquisadores interessados em estudar as mudanças ambientais na Antártica, seus impactos globais e locais.

Os projetos selecionados farão parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), que há mais de 20 anos apóia grupos de pesquisadores na Ilha Rei George, onde fica a Estação Brasileira Comandante Ferraz no continente gelado.

Os projetos estão direcionados para estimular a formação de duas redes de pesquisa para estudar temas relacionados às mudanças globais e monitorar o impacto local causado pelas atividades brasileiras na área da Antártica.

Pelo menos R$ 2,8 milhões serão destinados para o custeio, apoio logístico e concessão de bolsas do CNPq em sete modalidades: Recém-Doutor; Iniciação Científica; Pesquisador Visitante; Desenvolvimento Científico Regional; Aperfeiçoamento; Apoio Técnico e Desenvolvimento Tecnológico Industrial. Cada grupo de pesquisa deve iniciar as atividades ainda neste ano.

Os interessados devem enviar suas propostas até o dia 13 de maio, utilizando o formulário eletrônico que já está disponível no site do Cnpq.

O continente antártico, quase duas vezes maior que o Brasil em extensão territorial, é responsável por grande parte da circulação oceânica e atmosférica de todo o Planeta.

Por ser um local de grande reflexo para as interferências ambientais dos dois hemisférios é considerada região estratégica para estudar a evolução do ecossistema mundial.

Em 1982, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) deu início às pesquisas brasileiras durante a Operação Antártica I e inseriu o Brasil como país membro do Comitê Científico de Pesquisa Antártica. O PROANTAR é uma parceria de duas décadas entre o CNPq - responsável pela parte científica do Programa - e a Marinha, que responde pela logística.

As informações são da Agência Brasil.




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