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Luxemburgo identifica agressores
Das Agências
19/11/2008 | 07:00
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Vanderlei Luxemburgo compareceu na tarde de terça-feira ao MP (Ministério Público) para explicar detalhes das agressões que sofreu dos integrantes da Mancha Alviverde no final da última semana. O técnico do Palmeiras falou ao promotor Paulo Castilho e aos representantes das polícias Civil e Militar. No Fórum Criminal da Barra Funda, o treinador procurou identificar os agressores.

Apesar dos incidentes, Luxemburgo reafirmou a intenção de seguir no Palmeiras para concluir o atual projeto. Na segunda-feira, ele obteve o apoio de J. Hawilla, presidente da Traffic, a parceira do futebol do clube, para permanecer no Palestra Itália.

"Minha cabeça é de construir alguma coisa. O Palmeiras é muito maior do que a torcida Mancha Alviverde. Vou enfrentar isso. Não posso tomar uma medida radical de sair por causa de 20 ou 30 torcedores", explicou Luxemburgo, que citou a presença na confusão de André Guerra, presidente da organizada, e de outros dois integrantes denominados como Leandro e Lagartixa.

"As ameaças começaram antes deste acontecimento, através de telefone. Falavam que eles queriam conversar comigo por bem ou, se não fosse possível, por mal. Eu achei que não deveria conversar. Eles não quiseram falar comigo quando ganhamos o campeonato", observou Luxemburgo, que promete não desistir da briga.

O técnico pretende se manter focado no trabalho para, segundo ele, trazer alegria aos "verdadeiros" palmeirenses, como classifica. "Meu sucesso é levar o time à Libertadores em nome dos 10 milhões de torcedores. O importante é que já recebi declarações de apoio dos dirigentes e do Ministério Público", esclareceu.

Enquanto isso, os agressores de Luxemburgo vão responder o processo por lesão corporal, mas o próprio Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, reconhece que a lei é suave para esses casos e a prisão dos responsáveis é improvável.

"O Luxemburgo identificou três, quatro pessoas. É um crime de lesão corporal, a pena é branda. Eles também serão levados ao Jecrim (Juizado Especial Criminal) para punição. Pela legislação, eles ficariam afastados dos estádios por dois anos, mas não temos nada que permita algo mais efetivo", admitiu Castilho.




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