Diarinho Titulo Especial
Proteção estilosa para a saúde

Máscara se tornou item essencial para evitar contágio e proliferação do novo coronavírus

Tauana Marin
31/01/2021 | 00:02
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Divulgação


 Coloridas, de personagens ou lisas. As máscaras se tornaram comuns e essenciais como peças de proteção das pessoas na pandemia da Covid-19, iniciada em março. E há uma infinidade de opções, para todos os estilos. Por debaixo do tecido está a razão do uso desse acessório, que passou a ser obrigatório no Estado de São Paulo desde 1º de julho do ano passado: a de controlar a pandemia do novo coronavírus, reduzindo a transmissão. O item se tornou fundamental na manutenção da saúde e para a consciência, já que não usá-la é colocar a própria vida em risco.

Aos 4 anos, Rafaella dos Reis Tomaz, de Santo André, sabe da importância em se manter protegida. “Uso para tudo, inclusive para brincar. Não acho ruim e sei que é importante por causa da Covid-19, uma doença muito ruim (para as pessoas).” Ela tem 14 máscaras e aposta naquelas que mais gosta, geralmente as mais chamativas e cheias de cores e desenhos. “Sei que quando uso uma máscara depois preciso colocar para lavar e ela ficar limpinha novamente para uso”, diz. A menina está correta: ao sair de casa, as pessoas podem ficar tocando a peça ou ela pode até cair no chão sem querer, com sua higiene sendo sempre necessária com água e sabão.

Irmão mais velho de Rafaella, David, 10 anos, confessa que não gosta muito do acessório. “Às vezes ela incomoda um pouco, principalmente neste calor. Mas já me acostumei a usar. Não fico sem elas, afinal, é um das formas de nos prevenir deste vírus terrível. Elas ajudam a proteger a nós e ao próximo, por conta das gotículas que saem da boca e do nariz.” 

O garoto conta dez máscaras entre suas opções e tem preferência pelas mais básicas. “Acho que, para minha idade, ficam melhor”, avalia, brincando. Ele acredita que, mesmo com a chegada da vacina, a proteção deve ser obrigatória por cerca de um ano e meio. 

Heloisa Pacheco, 10 anos, também chama a atenção para o poder de prevenção do acessório para o rosto. Segundo ela, não se pode deixar de usar nem mesmo nos dias de calor, onde o rosto fica suado e a temperatura parece ser maior. Ela tenta deixar a obrigatoriedade mais divertida ao colecionar 35 máscaras. “Prefiro as coloridas e a dos personagens, como Betty Boop, coala, bailarina, Minnie Mouse, lhama e do Now United, meu grupo musical preferido.”

Para eficiência da peça é necessária a utilização correta

A utilização de máscara em ambientes compartilhados com outras pessoas se tornou símbolo de proteção desde o começo da pandemia do novo coronavírus. Ela evita que gotículas, principalmente expelidas pela boca, cheguem até outro indivíduo. Desta forma, funciona para proteger quem usa e quem está do outro lado da interação (veja desenho acima).

A regra básica para que o item funcione passa por cobrir totalmente boca e nariz (e não só um ou outro). Ele precisa estar justo no rosto e se mostrar confortável no contato com nariz e orelhas (onde se prende a maioria por meio de cordões e elásticos). Deve ser lavado após cada uso, com alguns tipos precisando ser jogados fora caso sejam descartáveis. Detalhe de higienizar as mãos antes de colocar a máscara e depois de tirá-la é regra.

Em geral, especialistas dizem que crianças devem utilizar máscaras simples, feitas de tecido. Para as imunossuprimidas, que estão em tratamento com quimioterapia, por exemplo, pode ser necessária uma proteção ainda mais eficiente como reforço. Para bebês e menores de 2 anos não se recomenda o uso da máscara, uma vez que ela pode ser perigosa para esse grupo mais novo. O mesmo vale para crianças com necessidades especiais (deficientes) que fiquem muito angustiadas com o uso da máscara ou quando o seu uso representa risco.

A atenção para a peça de proteção volta a surgir com a agenda de retomada das aulas presenciais, tanto nas escolas particulares quanto nas públicas. A ideia é que as salas tenham menos quantidade de alunos que o normal, mas o uso da máscara é indispensável para o bem-estar de todos. O início do processo de vacinação contra a Covid-19, que deve se estender ao longo de todo o ano, não minimiza a força do item no combate ao novo coronavírus.

Consultoria da equipe do Sabará Hospital Infantil, de São Paulo




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