A juíza Simone Galan de Figueiredo proferiu sentença favorável ao atacante Aloísio no caso envolvendo o Atlético-PR ontem e o jogador foi liberado para continuar definitivamente no São Paulo. Os paranaenses tentavam comprovar que eram os donos dos direitos federativos do atacante. No entanto, segundo decisão da Justiça do Paraná, o Rubin Kazan, da Rússia, era o detentor antes de negociá-los com o Tricolor.
O Atlético-PR tinha apenas um contrato de empréstimo até 5 de dezembro de 2005, mas, para liberá-lo para disputar o Mundial de Clubes da Fifa, exigiu que Aloísio assinasse um novo contrato. A diretoria atleticana ofereceu US$ 200 mil ao Rubin e, com o documento assinado, registrou um contrato na CBF.
No entanto, segundo explicou o advogado do jogador, William Castilho, os russos queriam US$ 850 mil e não concretizaram o negócio. Ao tomar conhecimento da situação, os dirigentes são-paulinos firmaram dois contratos de empréstimo com o atacante para não prejudicar o time no Mundial, já que, após o dia 5 de dezembro, o Atlético-PR já não tinha qualquer relação trabalhista com Aloísio.
O São Paulo pagou US$ 150 mil pelo empréstimo até 11 de fevereiro de 2006 e mais
US$ 500 mil para ficar com o jogador em definitivo. O valor pedido pelos russos foi inferior ao feito ao Atlético-PR, pois, no momento do acerto, Aloísio só tinha três meses de contrato e já havia assinado um pré-acordo com o Tricolor por três anos.
O advogado do jogador ainda explicou que a juíza também negou o pedido do atacante de indenização. "A juíza decidiu, basicamente, que ninguém vai pagar nada. O jogador vai continuar no São Paulo", afirmou William Castilho.
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