Marcada pelo sincretismo religioso entre o catolicismo e o candomblé, a capital baiana abriga manifestações culturais de todos os tipos, como a tradicional capoeira, o maculelê, o samba de roda e o reisado, além das tradições populares e do respeito aos cultos africanos, apresentado nas festas do calendário sagrado-profano da cidade.
A cidade nos contempla com 50 km de praias, o belo pôr-do-sol do Farol da Barra, o artesanato, a cultura do Mercado Modelo e as delícias da culinária típica, regada a muito azeite de dendê.
Tudo isso, sem contar com os encantos e a simpatia do povo baiano, que habita o espaço cercado pela Baía de Todos os Santos.
Hoje, Salvador pode se orgulhar de estar preparada para receber os turistas. A restauração e revitalização do Centro Histórico, que teve início em 1992, na gestão do então governador Antônio Carlos Magalhães, já está na sétima etapa. Além disso, o programa Bahia Azul, que encaminha por emissário subterrâneo o esgoto para alto mar, mantém limpas 70% das praias. Segundo o prefeito Antonio Imbassahy, “a população têm consciência de que o turismo é uma forte atividade econômica e, por isso, ajuda na preservação”. O resultado é uma cidade limpa e linda. Confira o que turista não pode deixar de ver:
Centro histórico – Ir a Salvador e não ir ao Centro Histórico é um pecado sem redenção. É um passeio através do tempo percorrendo caminhos, ladeiras, praças, igrejas e fortes que fizeram a primeira capital do Brasil. E, é claro, que toda a atenção deve ser dada ao Pelourinho, o maior complexo arquitetônico colonial da América Latina, onde se vê a convivência harmônica entre o antigo e o moderno, com bares, restaurantes e artesanato local, funcionando 24 horas. Pelourinho dia e noite. Ele é sede de importantes grupos culturais, como o Olodum, que realiza ensaios todas as terças.
Elevador Lacerda – Cartão-postal da cidade, que oferece uma magnífica vista da baía. Possui quatro elevadores automatizados e climatizados, com capacidade para 32 pessoas, acessos ampliados, catracas eletrônicas e uma iluminação cênica. O tempo de subida ou decida é de 23 segundos.
Nosso Senhor do Bonfim – A tradição de amarrar uma fita no pulso com três nós, repetindo em cada um deles o pedido, é sagrada entre os católicos e entre os praticantes do candomblé – que nomearam o Senhor do Bonfim de Oxalá – o deus maior da religião africana. Na segunda quinta-feira de janeiro, após o Dia de Reis, uma procissão de baianas de acarajé acompanhada pelo povo sai numa caminhada de 8 km da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim. Tipicamente vestidas e levando potes brancos com flores e água, as baianas lavam as escadarias (não muito grandes) do templo em meio a cantorias e saudações.
Solar do Unhão – Apareceu na paisagem da cidade como engenho de açúcar construído por Gabriel Soares em meados do século XVI. Era um complexo agroindustrial semelhante aos engenhos rurais, com casa-grande, capela e senzala. Um dos mais notáveis exemplos da arquitetura colonial baiana, foi degradado ao ponto de servir como depósito de inflamáveis. Hoje, restaurado, é sede do Museu de Arte Moderna.
A jornalista viajou a convite da TAM, rede de hotéis cinco estrelas e Emtursa.
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