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Brasil enfrenta a Venezuela com Arthur na vaga de Fernandinho

Volante do Barcelona se recupera de pancada sofrida no joelho direito que o tirou da estreia

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
18/06/2019 | 07:00
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Divulgação/ Lucas Figueiredo/CBF


Arthur deve ser a principal novidade da Seleção Brasileira hoje, às 21h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador, contra a Venezuela, pela segunda rodada da Copa América. O volante do Barcelona está recuperado de pancada sofrida no joelho direito e assume o lugar de Fernandinho. Nas demais posições, o técnico Tite não deve fazer mudanças em relação ao time que fez 3 a 0 na Bolívia, sexta-feira, no Morumbi.

O último treino antes da partida, ontem, deveria ter acontecido na Fonte Nova, de acordo com o protocolo da competição, mas após reclamações de Argentina e Colômbia, que estrearam no local e criticaram bastante o gramado, a organização marcou a atividade para o Barradão, campo do Vitória.

Chuva forte atrasou em pelo menos 20 minutos o início da atividade, que só pôde ser registrada pela imprensa quando os atletas ainda aqueciam. Arthur cumpria as atividades com o restante da equipe e como foi testado no coletivo de domingo, tudo indica que vai retomar a vaga no meio.

Roberto Firmino, que luta com Gabriel Jesus pela vaga no comando de ataque, chamou atenção para a força do elenco brasileiro. “Temos grupo muito forte, que, para mim, não tem reserva, todos estão prontos e bem servidos para ajudar quando for sua hora”, comentou o atacante.

Na Venezuela, que treinou em Pituaçu, chamou atenção a declaração ambiciosa do atacante Soteldo, que joga no Santos. Sem receio, ele aposta na zebra. “Nós temos atletas para ganhar do Brasil”, comentou o jogador, que será reserva hoje. Caso isso ocorra, seria apenas a segunda vitória venezuelana em 24 jogos – a primeira foi em amistoso, em 2008, nos Estados Unidos, por 2 a 0.

Tite pede paciência aos torcedores

Tite minimizou ontem as criticas que a Seleção Brasileira ouviu no intervalo da estreia na Copa América, quando empatava por 0 a 0 com a Bolívia – no fim, venceu por 3 a 0 –, no Morumbi. Para efeito de comparação, o treinador lembrou do tempo em que comandava o Corinthians.

“Demorou seis meses no Corinthians para o torcedor entender como o time jogava. E ele ficava impaciente por vezes. É uma variável que não temos condição de controlar. A expectativa gerada, as expressões. Claro que são naturais, no País-sede. Temos de compreendê-las”, comentou.

Por mais que assuma o favoritismo, principalmente por estar em casa, Tite chamou atenção para a evolução do adversário de hoje na Fonte Nova. “A Venezuela que a gente encontrou nas Eliminatórias mostrou muita qualidade e teve crescimento dali, com seis jogos sem perder. Mesmo em último lugar nas Eliminatórias, mostrou evolução com o Dudamel (treinador). Agora muda o jeito de jogar, com outra característica, com velocidade pelos lados”, elogiou.

RODADA
Ontem à noite, no Morumbi, o Chile estreou com goleada sobre o Japão: 4 a 0, gols de Pulgar, Alexis Sánchez e Vargas (duas vezes). 




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