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Segurança pública à deriva

É muito delicado discutir a questão da Segurança pública em nossa região...

Por Dgabc
13/04/2012 | 00:00
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Artigo

É muito delicado discutir a questão da Segurança pública em nossa região: é assunto pelo qual a população cobra prefeitos e vereadores, mas que depende, fundamentalmente, de um governo estadual que tem investido muito pouco e muito mal para melhorar a qualidade de vida da população. Em tese, a administração de Geraldo Alckmin (PSDB) seria responsável pelas polícias Civil e Militar, mas grande parte das despesas com a estrutura física das delegacias e distritos é absorvida pelas prefeituras. São Bernardo, por exemplo, ajuda com equipamentos para os bombeiros, alimentação para os funcionários e até manutenção e aluguel de prédios para o funcionamento da polícia, sem nenhuma contrapartida do Estado.

O resultado é a precarização enorme do trabalho: o 6º DP, por exemplo, que atende a região do Baeta Neves até o Montanhão, passando pelo Ferrazópolis e o Areião, é responsável por população de 216 mil pessoas. Quando a delegacia fecha, os atendimentos são repassados para o 1º DP, que já atende área com 91 mil pessoas. O DP cuja jurisdição tem menos pessoas é o 7º, responsável pela segurança de 23 mil pessoas, mas que, ainda assim, é a unidade que conta também com presídio feminino que sofre com superlotação.

Há, ainda, a questão dos horários de funcionamento. Em São Bernardo, temos apenas três delegacias 24 horas, duas delas na região central e uma no Rudge Ramos. Quem paga o preço mais caro são as mulheres, já que a Delegacia da Mulher, única especializada em atender casos sensíveis como o estupro e a violência doméstica, funciona apenas de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h. O resultado disso está nos números: no ano passado, foram registrados 59 casos de estupro na Delegacia da Mulher, mas outros 31 tiveram de ser direcionados às delegacias de plantão. Ora, os fatores que levam à violência contra as mulheres indicam que à noite e aos fins de semana são os momentos mais propícios para as agressões e os estupros.

Há estimativas de que até 30% dos crimes que ocorrem na Região Metropolitana não são registrados nas delegacias, porque a população não se sente bem atendida pelas delegacias e não confia no resultado das investigações. E com falta de funcionários e estrutura precária, além de ter de atender a um número excessivo de pessoas, é mesmo impossível conduzir os inquéritos, levando a uma baixa resolutividade na apuração de crimes.

Wagner Lino é advogado.

Palavra do Leitor

Racismo

O cara sai de Santo André e vem para São Caetano, dizendo que vai a um velório. Chegando, vai a um boteco e enche a cara de vodca e cerveja. Sai do bar e desrespeita com injúrias raciais um guarda-civil municipal. É preso por racismo que, segundo a Constituição, é crime inafiançável e punido com cadeia. Só que ele é vice-presidente do PSDC, partido ‘muito poderoso e influente' nos cenários regional e nacional. Então, o juiz o põe em liberdade, estabelecendo algumas restrições, entre elas recolher-se diariamente em sua residência até as 21h e não poder entrar e frequentar bares, restrições estas que, acreditamos, serão cumpridas à risca, assim como acreditamos em coelhinho da Páscoa e Papai-Noel. Sem dívida, este é o País dos ‘dois pesos e duas medidas'. Fosse cidadão comum, estaria atrás das grades, porém, o cara é político e, para eles, a lei é outra. E assim caminha a mediocridade...

José Roberto Tonetti

São Caetano

Campestre

Por muitas vezes alertei a Prefeitura e o Departamento de Trânsito sobre as irregularidades no bairro Campestre, em Santo André, mas não obtive retorno. Na Alameda Campestre os veículos são estacionados em frente às residências, nas faixas de segurança e nas esquinas. Na Rua João Ribeiro, que é contramão para subir da Alameda Campestre, os motoristas não respeitam, pois a sobem mesmo sendo proibido. De madrugada, por volta da meia-noite, os frequentadores da quadra de futebol no local, quando estão indo embora, ligam os alarmes dos veículos, buzinam e saem cantando pneus. Quando reclamamos, aí a coisa fica pior, pois somos xingados e ameaçados. Os motoristas desrespeitam tudo.

Cláudio Luiz da Silva

Santo André

Camelódromo

Boulevard é uma palavra francesa que significa ‘passarela elegantemente ampla'. Passei no bulevar de Santo André e fiquei indignada com o que vi: o descaso da Prefeitura com os comerciantes locais, começando com a cobertura. O que é aquilo? Cobertura de plástico e lona, tudo remendado. E o piso? Que tal trocar também, fazer um local bonito, onde as pessoas tenham prazer em fazer compras? Senhor prefeito, que tal fazer uma visitinha ao Boulevard Itambé? Garanto que vai ficar com vergonha, pois aquilo é falta de respeito com os trabalhadores, honestos e que pagam impostos. É ano de eleição, abra os olhos para ver o que está bem à sua frente. Quer um modelo? Sugiro que visite o Shoppinho Popular de Mauá e vai saber do que estou falando. Mas não prometa, faça!

Ivonete C. Duarte

Santo André

Sonhos

Gostaria de parabenizar o Correio Sônia Maria, em Mauá, por ter realizado meu sonho e me fazer acreditar que o Papai-Noel existe. Também por ter realizado muitos sonhos de muitas crianças da Escola Estadual Walter Belian, no Jardim Santa Adélia, em São Paulo. Fiquem com Deus. Um abraço.

Robert Queiroz da Conceição

Capital

Transferência

Concordo plenamente quando dizem que o aposentado é massacrado e, principalmente, aquele que recebe mais que o salário-mínimo. A presidente da República diz que acabou com a pobreza. Engano seu, Dona Dilma. A senhora transferiu a pobreza para aqueles que ganham mais que o mínimo, e que tanto trabalharam para, no fim da vida, passar fome.

Odair Darré

São Caetano

Ana de Hollanda

Com relação à reportagem ‘Ana de Hollanda inaugura biblioteca no diretório do PT' (Política, dia 11), o Ministério da Cultura informa: em nenhum momento o gabinete da ministra Ana de Hollanda ou qualquer unidade do Ministério da Cultura, autorizado a receber demandas de agenda da ministra, foi contatado para convidá-la a participar da inauguração da biblioteca citada no texto. A ministra estará em São Bernardo, em compromisso oficial, hoje, às 15h, para participar do lançamento das obras do Museu do Trabalhador. E no dia 14 para inauguração do CEU, únicos compromissos que constam de sua agenda oficial em visita ao município.

Christina Abelha, coordenadora de comunicação do MinC




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