Durante o período em que o álcool líquido não estava sendo comercializado, os acidentes causados pelo uso do produto diminuíram 60%. O consultor técnico da gerência de saniantes da Anvisa, Jorge Luiz Cavalcante, disse que de um universo de 150 mil acidentados, 45 mil eram crianças. "A resolução do álcool gel demonstrou que é possível reduzir esses acidentes", acrescentou Cavalcante em entrevista à Rádio Nacional de Brasília.
Muitos consumidores reclamam que o álcool gel limita as formas de uso. Eles acreditam que o álcool gel não queima e é mais caro do que o álcool líquido. "O que não é verdade. O álcool gel 70 INPM (equivalente a 70% em peso de álcool) acende qualquer churrasqueira. Ele queima lentamente, o que até ajuda a acender o carvão", exemplificou Cavalcante. Quanto ao preço do produto gel comparado ao líquido, Cavalcante reconhece que o primeiro custa mais caro. "Mas na utilização ele se torna mais barato porque rende bem mais", afirmou.
Segundo a Agência Brasil, Cavalcante disse que a agência está promovendo campanhas envolvendo associações de classe e setores representativos da sociedade civil para difundir o futuro do álcool na forma gel. Além disso, ele avisou que estão sendo distribuídos cartilhas e folders explicativos sobre os riscos do produto líquido.
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