A família real britânica deve se envolver em mais uma ação judicial contra o ex-mordomo da falecida princesa Diana para evitar um novo escândalo sobre a vida privada da realeza. Uma gravação de Diana, apreendida pela polícia na casa de Paul Burrell, denunciaria o suposto envolvimento homossexual de um alto membro da realeza britânica com um servente.

A polêmica seria publicada pelo jornal Mail on Sunday, que afirmou ter recebido uma carta de um membro da família real pedindo que a história não fosse divulgada.

Além da suposta relação homossexual de um membro da realeza, as fitas apreendidas na casa do ex-mordomo trariam confissões da princesa Diana sobre o fim do casamento com o príncipe Charles, assim como seu relacionamento com Camilla Parker Bowles.

As gravações foram feitas durante aulas da princesa com seu professor de voz. As fitas, que estão em poder da Justiça, são reivindicadas pela família real britânica, que teme uma piora na imagem do príncipe Charles caso o documento venha a ser divulgado.

O ex-mordomo de Diana ganhou as manchetes ao publicar o livro Dever Real, sobre a vida íntima de Diana. Além de alimentar a polêmica sobre o fim do casamento, a publicação levanta uma nova controvérsia sobre as circunstâncias da morte da princesa.

Diana, seu namorado Dodi al-Fayed e o chofer Henri Paul morreram quando a Mercedes em que estavam bateu em alta velocidade contra a parede de um túnel de Paris, em 31 de agosto de 1997. Em uma carta publicada no livro, a princesa parece prever sua morte em um acidente de carro, dez meses antes da tragédia.