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Platini agradece apoio da Uefa e defende mudança; Figo critica suíço
Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
30/05/2015 | 07:00
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Após a eleição, personagens importantes do futebol europeu se pronunciaram sobre a quinta reeleição do suíço Joseph Blatter à presidência da Fifa. O francês Michel Platini, presidente da Uefa, entidade que comanda o futebol no Velho Continente, agradeceu o apoio de sua confederação e afirmou que mudança é necessária.

“Estou orgulhoso que a Uefa defendeu e deu apoio a um movimento de mudanças na Fifa. Mudança que, na minha opinião, é crucial se essa organização quiser recuperar sua credibilidade. Parabenizo meu amigo príncipe Ali por sua campanha e todas as federações que apoiaram sua candidatura”, afirmou o francês.

Outro que criticou a reeleição de Blatter foi o ex-jogador português Luís Figo, que chegou a lançar candidatura, mas a retirou antes do pleito em favor do jordaniano.

“Se Blatter fosse minimamente preocupado com futebol, ele teria desistido da reeleição. Se ele tem o mínimo de decência, ele renunciará ao cargo nos próximos dias”, declarou.

Presidente da federação inglesa cogita retirar país da Copa

Ontem pela manhã, antes da votação, Greg Dyke, presidente da Football Association, a federação que gere o futebol na Inglaterra, cogitou retirar a seleção de seu país da próxima Copa do Mundo, mas só se a Europa, como um todo, fizesse o mesmo e boicotasse o torneio devido à quinta reeleição de Joseph Blatter para presidente da Fifa.

“Não teria sentido tirar a Inglaterra (da Copa) se todos os outros (países) permanecerem. Não teria impacto e seria esquecido. Mas se você retirasse toda a Uefa, isso talvez teria impacto. Se Blatter se reeleger, então isso deveria ser discutido”, afirmou Dyke em entrevista à Sky Sports News.

Após o pleito, o mandatário inglês reiterou posição de oposição e duvidou da capacidade de Blatter de conduzir a reforma anticorrupção na Fifa.

“A ideia de que Blatter possa reformar a Fifa é suspeita. Ele teve anos para fazer isso e não o fez. Eu ficaria muito surpreso se daqui a dois anos ele continuasse no cargo”, disparou Dyke, em declarações reproduzidas pelo jornal Guardian.




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