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Governo lança projeto habitacional
Juliana de Sordi Gattone
Do Diário do Grande ABC
31/03/2007 | 00:00
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No próximo dia 10, a Secretaria Estadual da Habitação, em conjunto com o banco Nossa Caixa, lançará um projeto-piloto de moradia para funcionários públicos estaduais. Batizado de Phai (Projeto Habitacional de Integração), o programa receberá investimento de R$ 300 milhões para a construção de 384 unidades e beneficiará, primeiramente, servidores de Diadema, São Bernardo e São Paulo.

Por isso, o governo escolheu uma área próxima ao Simba Safari, na avenida do Cursino, que, segundo o secretário Lair Soares, foi escolhida por estar em local estratégico, que contempla os funcionários das três cidades.

Para o secretário, a política de integração do Phai permite, por exemplo, que o professor lecione para as crianças cujos pais já conhece, o médico cuide de pessoas próximas de sua residência e os policiais fiscalizem a comunidade a qual se identificam.

A intenção do governo, explica Soares, é proporcionar aos servidores a comodidade de morar perto do trabalho.

“O Phai também acaba reduzindo o uso de transporte e público e o tempo estimado para o funcionário chegar ao destino”, contabiliza o secretário, citando casos de pessoas que demoram duas horas para cruzar a cidade.

Por isso, a Secretaria de Gestão Pública será a responsável por coordenar o projeto. “Já que possui o controle dos funcionários, bem como as informações de Recursos Humanos, a Pasta tem condições de apontar a demanda e, nós (Habitação) fazemos a organização do projeto”, afirma Soares.

Condições - Embora a taxa de juros ainda não tenha sido fixada, o secretário afirma que será bem abaixo das praticadas pelos bancos. O motivo é simples: quem aderir ao programa terá a prestação do financiamento descontada diretamente da folha de pagamento. “Isso é garantia de recebimento. Cai o risco de calote, sendo bom para todo mundo”, explica Soares.

O secretária avalia que, assim, será possível fazer prestações de,no máximo, R$ 450 por 20 anos. “Esse é um projeto único no País. O governo entra com o subsídio pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e a Nossa Caixa financia”, explica.

Os funcionários interessados têm apenas de procurar a secretaria. “Todos os servidores possuem crédito consignado aprovado”, afirma.

Há possibilidade, segundo Soares, de o governo não fazer as obras sozinho. “A iniciativa privada pode entrar, para construir mais rápido e mais barato”, cogita o secretário.

Para chegar a um valor razoável, a Secretaria pretende ainda adotar materiais reciclados e ecologicamente corretos. “Esse programa será muito importante” , garante Soares.

A expectativa do secretário é construir 6 mil unidades por ano, a partir de 2008, quando o projeto-piloto do Phai já estará finalizado.



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