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Distribuidora de gás investe no Grande ABC

Empresa sediada em Barueri inaugura em Mauá
sua sexta unidade e foca no mercado da região

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
25/12/2014 | 07:05
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Divulgação


Ganhar o mercado de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), de botijão de 13 quilos para uso doméstico e com maiores quantidades para uso industrial, do Grande ABC. Esse é o objetivo da Consigaz, que investiu aproximadamente R$ 40 milhões para inaugurar sua sexta unidade, em Mauá.

A empresa, sediada em Barueri, pretende garantir seu faturamento na região com, aproximadamente, 65% de vendas de gás de cozinha comum e o restante com recipientes para uso profissional. A companhia atua mais direcionada ao mercado atacadista, e não ao consumidor final. Vende diretamente para lojas franqueadas. Atualmente, há 12 desses parceiros na região. No entanto, a previsão da empresa é aumentar esse número em 20% em um ano.

A Consigaz terá, na unidade de Mauá, quadro de 200 funcionários. Por enquanto, 50 vagas já foram preenchidas. Porém, ainda há oportunidades para 150 postos, em cargos, que vão de motorista, ajudante de caminhão e de carga e descarga, assistente de logística, conferente, auxiliar administrativo e financeiro e operador de transvase. Os interessados em participar do processo seletivo para essas oportunidades deverão enviar currículo para o e-mail trabalheconosco@consigaz.com.br. Entre os benefícios aos empregados da Consigaz estão auxílio-creche, auxílio filho excepcional, cesta maternidade, PRL (Participação nos Lucros e Resultado), adicional de férias, vale-refeição, vale-alimentação e restaurantes locais, que fornecem café da manha, almoço e jantar.

ESCOLHA - A unidade de Mauá será a sexta do Estado de São Paulo, tendo em vista que duas estão em Paulínia, uma em São José dos Campos, outra em São Vicente e, a principal, em Barueri. Porém, segundo diretor administrativo, Riad Kadri, Mauá será a maior unidade paulista. “Nós escolhemos Mauá principalmente por causa do polo da Petrobras bem próximo (Refinaria de Capuava). Há grande possibilidade de oferta do nosso produto, já que é nosso fornecedor.”

Kadri observou ainda que o mercado do Grande ABC, com alto índice de industrialização e potencial econômico, é um atrativo para a empresa. E a localização estratégica na região reduz o custo com logística. “Só a questão de evitar os rodízios de veículos já é bem interessante.”

O executivo revelou que estudava outras propostas antes de decidir a instalação em Mauá. Entre elas, possibilidades de aberturas no Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A unidade de Mauá terá capacidade de produção de 10 mil toneladas de GLP por mês. “Eu quero crer que atingimos um crescimento gradual. Mas se a gente produzir 10 mil toneladas por mês, estamos falando em, na média, 50% para a área doméstica, portanto 5.000 toneladas, ou 384 mil botijões”, calculou Kadri.

A planta fabril, que contará inicialmente com 15 caminhões, terá capacidade de armazenamento de 1.100 toneladas de GLP.
 




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