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Hospital Brasil reúne prematuros

Reencontro entre crianças, familiares e equipe médica celebra o nascimento dos bebês em Santo André

Natália Regazzo
Do Diário do Grande ABC
26/10/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


O primeiro lar do bebê prematuro é o hospital. Muitos passam por obstáculos que exigem dedicação total da família. Nada mais justo que comemorar a vitória dos pequenos com quem participou dessa delicada fase. Foi pensando nisso que o Hospital e Maternidade Brasil, em Santo André, preparou festa na tarde de ontem que reuniu pais, crianças e equipe médica da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal. Bolo, quitutes, bexigas e espaço decorado com inspiração na Galinha Pintadinha fizeram parte da programação, com direito a Parabéns a você.

Cerca de 70 famílias participaram da data, com bebês nascidos entre maio do ano passado até o mesmo mês deste ano. “Com ajuda dos profissionais e equipamentos tecnológicos, a chance de sobrevivência é muito maior atualmente. É uma felicidade grande poder revê-los brincando e com saúde”, ressalta o médico Antonio Carlos Afonso.

Quem gostou da iniciativa foi a cabeleireira Juliana Paixão Artuni, 27 anos, de Santo André. Ela teve os trigêmeos Isac, Artur e Pietro, 10 meses, com 29 semanas de gestação, sendo que abaixo de 37 o bebê é considerado prematuro. Os irmãos nasceram com um quilo e permaneceram na UTI por 62 dias. “Só ia embora à noite para dormir. Meus filhos precisavam ganhar peso e um deles teve infecção. Tive o apoio do meu marido nesse momento difícil”, diz Juliana. Para o pai, o eletrônico de manutenção Matheus Artuni, 23, a época foi complicada, mas todo o sofrimento compensa, já que o amor é triplicado. “Fico feliz de participar da reunião e ter a chance de ver quem ajudou nossos filhos.”

A supervisora de logística Elisangela Oliveira Ferreira, 35, de Ribeirão Pires, ganhou Mariana, 1 ano e 4 meses, que ficou internada durante 26 dias por desconforto respiratório e problema no estômago. A pequena nasceu de 34 semanas. “Tivemos altos e baixos. É uma ansiedade grande e o apoio de outros pais é essencial. Sempre pensei em fazer um churrasco para reencontrar essas pessoas que conviveram conosco. Foi uma ótima ideia.” 




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