Se depender de o São Paulo colocar a mão no bolso, o atacante Fernandão não vestirá a camisa tricolor. "Não sei quanto ele (o Goiás) pediu, mas sinceramente não vou dar", afirmou ontem o presidente do time paulista, Juvenal Juvêncio, durante o Seminário Internacional Copa 2014, na Capital.

O Goiás teria pedido R$ 2 milhões além da troca de outros atletas para liberar o atacante. "Ele (clube) não me pediu nada. Pedi para o João Paulo (de Jesus Lopes, diretor de futebol) negociar isto. Não tenho muita paciência", desabafou o dirigente, que só aceita fechar a contratação com troca de jogadores.

A lista de reforços são-paulinos ainda deve crescer. Além de fechar com Cicinho e manter abertas as negociações com Fernandão, o Tricolor está de olho em um lateral-esquerdo. O presidente mantém mistério sobre o nome e só confirma que o retorno deve vir do Exterior.

Juvêncio também comentou a situação de Oscar e Diego, que estão em litígio contra o São Paulo, tentando invalidar o contrato que assinaram com o clube. Determinado, o dirigente garantiu que não abrirá mão dos jogadores e, se preciso, esperará um ano para confirmar o vínculo da dupla.

"Ele (Oscar) e Diogo não serão (casos perdidos). Ficarão no São Paulo. Não me irritarão nem afrontarão para eu cometer a desídia de dispensá-los", garantiu o presidente. "Tenho paciência de ficar pelo menos um ano aguardando este desfecho."

Para Juvêncio, nenhum dos dois jogadores são responsáveis pelos problemas com o clube. "Estão cooptados, são prisioneiros deste esquema."

Segundo o dirigente, Oscar, que seria inscrito pelo clube para a disputa da Libertadores. Depois de uma conversa, o jogador teria perguntado a Juvêncio como lidaria com a da torcida. "Eu disse: ‘deixa comigo, vai no campo e joga'"

A comissão técnica aguardava o jogador segunda-feira à noite, mas Oscar não voltou. Apesar do impasse, Juvenal disse não estar desiludido com o meia. "O Oscar não me decepcionou porque é vítima." Diogo não treina há um mês.