Na quarta-feira, a defesa do estudante entrou com um pedido de afastamento da promotora Mildred Campi Gonzalez das investigações do assassinato do empresário e de sua esposa. Os advogados do estudante alegaram à Justiça que a promotora do 5º Tribunal do Júri conduziu o interrogatório de uma das testemunhas do caso. No mesmo dia eles pediram o trancamento da ação contra o rapaz, sob alegação de incapacidade da denúncia.
Gentil Leite já havia negado o primeiro pedido de habeas-corpus em favor do rapaz na terça-feira.
Com a decisão, Gil continuará preso no CDP 2 (Centro de Detenção Provisória) do Belém pelo menos até o julgamento do mérito do habeas-corpus, que deve acontecer em 30 dias. A defesa havia pedido a liminar alegando o fato de Gil ter bons antecedentes e residência e empregos fixos, o que mostraria que ele não representa nenhuma ameaça.
O caso - Os principais indícios apresentados pela polícia para a acusação contra Gil Rugai são: as balas encontradas no quarto do estudante são iguais as que foram usadas no assassinato do casal; o depoimento do vigia que diz ter visto Gil saindo da casa do pai logo após os tiros; a declaração do sócio dele na agência de publicidade KTM, que afirmou ter visto o filho do empresário com uma arma e as brigas constantes que Gil tinha com o pai.
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