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Sto.André contrata plano de piscinão na Vl.América

Governo tucano homologa empresa que irá embasar projeto executivo para conduzir obras físicas

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
30/08/2021 | 00:01
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André Henriques/ DGABC


O governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), formalizou a contratação de empresa designada a concretizar o plano de engenharia consultiva que vai embasar o projeto executivo do reservatório a ser construído no Parque da Juventude Ana Brandão, no Jardim Ipanema, região da Vila América, local com vasto histórico de enchentes na cidade. A gestão tucana homologou o vínculo com a Promapen Engenharia Ltda, vencedora do processo de licitação, pelo valor total de R$ 3,07 milhões. O acordo com a firma, inicialmente, terá vigência de oito meses.


Equipamento deve ser construído no Parque da Juventude
Foto: André Henriques/ DGABC

O estudo técnico contratado tende a nortear o formato da proposta do piscinão, local e dimensão necessários para minimizar o impacto das constantes cheias no corredor Guarará, extensão da Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo. Já houve sinalização do Paço por equipamento embaixo do parque, bem como o modelo de mini-piscinões no entorno daquela área. O plano original era que a unidade tivesse capacidade média para armazenar 264,2 mil metros cúbicos de água, minimizando os riscos de transbordamento do córrego Guarará. O projeto chegou a ser suspenso e passar por revisão conceitual, uma vez que existia avaliação de que a implantação do equipamento não resolveria integralmente o problema. 

Paulo Serra assegurou ter solicitado, recentemente, plano readequado para “solução definitiva” do impasse, que se arrasta por décadas no município. “Ainda que sejam dez micro-piscinões em torno de todo o corredor (da Avenida Capitão Mário)”, pontuou o tucano, na oportunidade. “Se a garantia for fazer piscinão aonde é hoje parte do bairro, é isso”, emendou. 

O projeto é considerado a principal obra de drenagem de Santo André nos últimos anos. Isso porque, além da proporção do imbróglio, cerca de 125 mil pessoas que moram na região da Vila América podem beneficiadas com a construção do equipamento – ainda sem data concreta para sair do papel –, que visa combater enchentes em praticamente 13 bairros na localidade, da Vila Luzita a Vila Pires. 

A proposta envolvendo a construção do reservatório integra pacote de infraestrutura financiado pela CAF (Corporação Andina de Fomento), banco de desenvolvimento da América Latina, no valor global de US$ 50 milhões (equivalente a R$ 260,2 milhões na última cotação), aprovado há um ano e oito meses – sendo US$ 12,5 milhões acertados de contrapartida local. 

PACOTE

O pacote engloba também o Complexo Viário Cassaquera, a ampliação de central de monitoramento de chuvas, a instalação de 20 ecopontos e o estudo sobre conclusão do corredor Taióca, perto da divisa com São Bernardo – esse último foi incluído posteriormente no plano. O projeto do Cassaquera, por exemplo, é o mais adiantado entre as intervenções da lista, que abrange executar a canalização do Córrego Cassaquera, além de prever finalizar ligação entre as avenidas Giovanni Batista Pirelli e Luiz Ignácio de Anhaia Mello com a Avenida Valentim Magalhães. A proposta do Taióca, por sua vez, foi inserido devido à alta do dólar.

O Paço tem 30 anos para quitar o financiamento. Toda etapa burocrática é necessária nos parâmetros do banco internacional, uma vez que a União figura como fiadora da operação de crédito. A gestão tucana possui, inclusive empresas contratadas para atuar no andamento da proposta da CAF, uma firma que trata apenas do projeto funcional e outra de acompanhamento dos projetos e obras físicas. 




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