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União para salvar um museu

Ficção da escritora Isa Colli conta como animais ajudaram bombeiros a salvar aparelho cultural de um grande incêndio

Por Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
02/05/2021 | 07:00
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Divulgação


Um macaco, de nome Lincon, tem como missão, junto de outros animais, ajudar os bombeiros a apagar um incêndio em um dos lugares mais importantes do Brasil, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. A história é contada no novo livro Incêndio no Museu (Editora Colli Books, 47 páginas, R$ 39,90), 33º de Isa Colli, escritora brasileira que hoje vive na Bélgica.

A obra mistura ficção e realidade, já que o Museu Nacional de fato pegou fogo, no dia 3 de setembro de 2018, e teve acervo com mais de 20 milhões de itens destruído. Nas páginas, a história toma outro caminho, diferente do que aconteceu na realidade, com os animais, inclusive, salvando itens do fogo.

“Escolhi usar animais como personagens para criar linguagem lúdica, que facilite a aproximação com as crianças”, conta.

O livro faz com que o leitor se imagine dentro do museu. A autora narra em detalhes os diferentes espaços do local, as peças e relíquias que lá existiam.
Isa conta que soma várias memórias boas do Museu Nacional, já que viveu muitos anos no Rio de Janeiro. “Lembro com carinho das muitas tardes em que eu passei naquele lugar maravilhoso. A gente respirava história e conhecimento lá”, diz.

A escritora ainda comenta que o livro é oportunidade para os leitores saberem curiosidades sobre o prédio, Paço de São Cristóvão, ocupado pela família real, entre 1808 a 1889, e onde nasceram o Imperador Dom Pedro II e a Princesa Isabel.

“Conto que o jardim do Palácio era um dos locais das brincadeiras da princesa Isabel. Os bancos foram ornamentados com conchinhas coladas por ela e por sua mãe, Dona Teresa Cristina de Bourbon.”

Para Isa, o livro é maneira de mostrar a importância dos museus para preservação e conhecimento da história. “É oportunidade para falarmos sobre a valorização da nossa memória e alertar que precisamos cuidar dos nossos bens culturais.” 




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