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Laboratórios pedem aumento máximo permitido
Por Das Agências
01/02/2001 | 00:09
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Esta quarta-feira foi o último dia para os laboratórios apresentarem relatório com o pedido de aumentos de preços de remédios. Nas planilhas enviadas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a maioria dos laboratórios pede reajuste de 5,94%, o valor máximo autorizado na medida provisória editada em dezembro definindo as margens de preços.

A Câmara de Medicamentos do governo só deve definir na próxima semana os índices de aumento de preços. Num balanço preliminar divulgado nesta quarta-feira, a Anvisa que apenas 38 dos 95 laboratórios que terão direito a reajustar seus remédios em até 5,94% haviam enviado as planilhas de custos com os pedidos de aumento.

Entre os que querem o maior índice estão o Instituto Biochimico Ltda, Farmaquímica S/A, Marjan, Zurita, Smithkline Beecham, Johnson & Johnson, Jansen Cilag, Aventis Bering, Serono, Glaxo Wellcome, Byk Química, Alcon Laboratórios, Bayer, Zanbom, Abbot do Brasil, DM Indústria Farmacêutica, Merck e Libbs. O menor percentual, de 1,54%, foi solicitado pelo laboratório Servier do Brasil Ltda.

Os laboratórios que já pediram reajustes de preços produzem de 1.921 remédios que estão à venda no mercado. Segundo pesquisa do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal, um total de 2,4 mil remédios poderão ser reajustados com base na medida provisória do governo. A medida autoriza reajustes entre 4,5% e 5,94% a partir deste mês para os remédios que não sofreram aumentos nos últimos 16 meses.

A pesquisa do Conselho de Farmárcia do DF revela que os aumentos de preços vão atingir cerca de 80% dos medicamentos à venda no país.




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