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França faz campanha para ter Cacá na equipe
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
09/02/2001 | 00:31
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Cacá ganhou um aliado dentro do São Paulo para ser o novo titular do time. O atacante França, que marcou os dois gols da vitória da equipe diante do Flamengo, acredita que ter o meia em campo facilita para que ele possa fazer os gols que o time precisa. E contra os resultados, ninguém discute, o que acabou se tornando um problema para o técnico Oswaldo Alvarez, Vadão, que tinha em Harison o dono da posição. “Ficou muito mais fácil jogar depois que o Cacá entrou”, lembra França.

Sem saber ainda se trata-se de sorte de principiante, Cacá deve começar jogando na partida de amanhã, contra a Inter de Limeira, no interior, já que Harison está suspenso. Além dele, Vadão não terá Fabiano, também suspenso. Em seu lugar deverá entrar Carlos Miguel, que ainda não atuou nesta temporada porque estava sem contrato, renovado na segunda-feira. Souza, que foi o principal jogador do time na estréia da equipe este ano, está recuperado de contusão no tornozelo direito e deve ficar no banco como opção.

Vadão não quer se precipitar e pede calma com relação aos elogios para Cacá. O treinador prefere pensar, pelo menos por enquanto, que o meia estava em vantagem diante dos adversários, porque entrou apenas na segunda etapa e enfrentou adversários já cansados. “Ele entrou muito bem e pode até jogar desde o início em Limeira”, avisa.

Embora não admita publicamente, França torce para que Vadão não mude de idéia. Segundo ele, o meia tem características parecidas com as suas, o que facilita o entrosamento. “O Cacá é inteligente e dá apenas um ou dois toques na bola antes de lançar. Com isso ele desmonta a defesa adversária”.

Inibido com tantos elogios, Cacá não conseguiu esconder a alegria, mas disse que não tem pressa para esperar o momento de se tornar titular. “Estou pronto para jogar, mas o treinador sabe a hora que deve me escalar. Tudo vai acontecer naturalmente”.

Renatinho é outro que chegou dos juniores e tomou o lugar de Ilan ao lado de França. Segundo ele, a boa atuação que teve no Rio de Janeiro tirou um peso de suas costas. “Me senti um pouco esquecido nos últimos dias. Depois do clássico contra o Santos, todos estavam dizendo que os garotos deveriam ser escalados e que eu não deveria jogar. Agora estou confiante para fazer um bom campeonato”, conta.




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