"A corrupção causa pobreza, desigualdade e subdesenvolvimento. Esta situação, por si só, já justificaria a luta contra a corrupção", disse o funcionário durante a conferência para a assinatura da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção que se realiza em Mérida, no sudeste do México.
Kauffman lembrou que "a corrupção há sete ou oito anos era um tema proibido, mas agora se converteu em uma questão de interesse mundial por suas graves conseqüências sobre a vida das Nações".
O funcionário opinou que são necessárias reformas sistêmicas nas legislações para se combater a corrupção em meio à globalização, "que longe de prejudicar este combate, o favorece com a inclusão de elementos de interesse nacional na concorrência mundial", com a sociedade civil como a principal vigilante e inimiga deste flagelo.
"Neste longo processo, considero importante a participação da iniciativa privada, com especial responsabilidade das empresas e das elites nacionais, porque a má governabilidade em muitas ocasiões tem muito a ver com a relação estabelecida com o setor empresarial", completou.
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