O papa chegou um pouco antes das 13h (8h de Brasília) a bordo de um automóvel escoltado por um imponente dispositivo de segurança.
Joao Paulo II foi recebido pelo primeiro-ministro Ehud Barak e, movimentando-se lentamente, dirigiu-se ao Salao da Memória, um cômodo escuro em que arde uma chama eterna em memória das vítimas do nazismo. Em seguida, ficou um longo momento ante a chama, em total silêncio.
Em seu discurso no Memorial, o Papa também condenou todos os atos de anti-semitismo cometidos por cristaos ao longo dos tempos e manifestou sua esperança de que esta ``tragédia' conduzirá a ``uma nova relaçao entre cristaos e judeus'.
O papa, no entanto, nao apresentou as desculpas que muitos judeus esperavam da Igreja Católica pelas responsabilidades que lhe sao imputadas pelo ``holocausto cometido pelos nazistas contra a comunidade judia durante a Segunda Guerra Mundial'.
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