O São Paulo está fora da Copa Sul-Americana do ano que vem. A equipe saiu e, em seu lugar, entrou o Vasco da Gama. E o que pode parecer ruim não é. Este era o desejo do Tricolor desde o início, que não poderia estar na competição por ser um dos representantes brasileiros na Copa Libertadores da América. E a participação do time na competição não significa presença certa do técnico Paulo Autuori no comando do time na próxima temporada. O treinador pode ficar no Japão após o Mundial de Clubes, que começa a ser disputado, para o São Paulo, no dia 14. Isso porque ele teria recebido uma oferta milionária do futebol japonês – o nome do clube não foi revelado – para assumir logo após o torneio. "Houve apenas uma sondagem, mas não é o momento de falar sobre isso. Estamos todos concentrados na disputa do Mundial", desconversa o diretor de Futebol, Juvenal Juvêncio.

A notícia sobre a Sul-Americana deveria ser dada aos são-paulinos assim que a equipe chegasse em Tóquio, terça-feira à noite, após 24 horas de viagem. O último contato com o elenco foi na escala feita em Frankfurt, na Alemanha. Só lá os jogadores puderam esticar as pernas, caminhar, embora tenham feito exercícios dentro do avião.

Durante o primeiro período da viagem, os atletas revezaram-se nos aparelhos de estímulos elétricos à musculatura, sob a supervisão do médico Turíbio Leite. "Os choques acabam relaxando os músculos e aliviam ainda mais o cansaço", explicou o zagueiro Lugano.

O atacante Grafite, que retorna após um longo período afastado dos campos e chegou a ganhar destaque no site oficial da Fifa, não reclamou de nada. "Foi uma viagem tranqüila. Deu para descansar bastante e agora enfrentarmos a segunda etapa para chegar ao Japão".

Também em Frankfurt o zagueiro Lugano ficou sabendo que foi escolhido o melhor da sua posição no Campeonato Brasileiro. O uruguaio aproveitou o tempo no aeroporto da cidade alemã para acessar a internet e tomar conhecimento da premiação.