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Entulho interdita calçada em Diadema

Trecho da Rua Capibaribe até a Avenida Paranapanema está tomado por lixo e móveis velhos

Juliana Stern
Especial para o Diário
11/04/2018 | 07:00
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Claudinei Plaza/DGABC


 Trecho da Rua Capibaribe, no bairro Campanário, em Diadema, é constantemente usado para descarte irregular de entulho. Os escombros e lixo se acumulam desde a altura do número 20 da rua, vira a esquina e segue por alguns metros da Avenida Paranapanema, obstruindo completamente a calçada.

Moradores da Rua Capibaribe convivem diariamente com pilhas de escombros que juntam desde grandes objetos como sofás e placas velhas, restos de construções até lixo comum. O acúmulo, que só cresce há mais de três semanas, preocupa por, além de bloquear a passagem de pedestres, atrair roedores, moscas e impregnar as casas vizinhas com mau cheiro.

Mas o problema não é novidade. Moradores contam que a esquina é usada para descarte irregular por mais tempo do que conseguem se lembrar. Segundo eles, inclusive, já foi jogado de tudo ali, até animais mortos. “Já chegaram a deixar um cachorro morto no meio do lixo. O cheiro podre impregnou a rua toda, tivemos de queimar para o cheiro sair”, conta moradora há 35 anos da rua, identificada apenas como Maria.

Apesar do problema recorrente, esta é a primeira vez que a quantidade de entulho extingue a calçada. “Quase fui atropelada hoje (ontem), porque tive de descer a rua pelo asfalto”, informa outra moradora, identificada como Sãozinha. Segundo a população, o poder público tem ciência de que a esquina é lugar conhecido para descarte e limpa o local com certa frequência, mas não o suficiente. “Eles (Prefeitura) podem limpar de manhã, mas chega fim de tarde já tem lixo de novo. Nunca vi ficar limpo por um dia inteiro”, conta a diarista aposentada Floreci da Silva Costa, 68 anos, residente da Rua Capibaribe há 40 anos.

Ainda segundo Floreci, o entulho é deixado no local durante a noite por pessoas que moram longe do bairro. “Até acordo com o barulho do descarte. Falta fiscalização durante a noite, tinha de ter uma câmera ali.”

Procurada pelo Diário, a Prefeitura de Diadema não se manifestou sobre o problema até o fechamento desta edição.

 




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