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Aos 81 anos, morre ex-governador de São Paulo Alberto Goldman

Político, internado desde o dia 19, não resistiu à cirurgia no crânio

Por Flavia Kurotori
do Diário do Grande ABC
02/09/2019 | 07:00
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Divulgação


O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman morreu na tarde de ontem durante cirurgia no crânio. O político, em tratamento de câncer neuroendócrino na região cervical. estava internado desde o dia 19 de agosto na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Sírio-Líbanes, na Capital, e não resistiu ao procedimento cirúrgico.

Segundo Márcio Canuto, presidente do diretório de Mauá e integrante da executiva estadual do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), sigla cujo Goldman fazia parte, esta é uma grande perda para a política nacional. “Ele teve uma participação muito expressiva na história brasileira, principalmente porque fez parte do Diretas Já e lutou pela democracia do Brasil”, destaca. “Ele sempre teve uma posição firme e deixou isso como inspiração para as novas gerações”, completa.

Paulo Serra, prefeito de Santo André, prestou condolências à família do político e destacou que ele foi “um grande homem público, que deu uma importante contribuição ao Estado de São Paulo”. O Governador do Estado João Doria (PSDB) decretou luto oficial de três dias e lamentou a perda “para a família, para o Estado e para o País”. Prefeito da Capital, Bruno Covas (PSDB) salientou que “Goldman foi um dos mais combativos políticos brasileiros, sempre defendendo as causas dos mais necessitados”.

Engenheiro civil pela Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo), Goldman foi deputado estadual por dois mandatos (1971-1978), deputado federal por seis mandatos (1979-1986 e 1991-2006), ministro dos Transportes (Governo Itamar Franco), secretário de Estado, vice-governador (2006-2010) e governador de São Paulo (2010).

No ano passado, ele foi expulso pelo PSDB municipal após fazer oposição a João Doria e apoiar o candidato ao Governo do Estado Paulo Skaf (MDB). No entanto, a decisão foi anulada pela Executiva Nacional do partido. O político deixou esposa, cinco filhos e quatro netos.




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