O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), adiantou que em janeiro vai se debruçar na estrutura financeira do Paço para incorporar abonos e gratificações ao salário dos professores a partir de 2014. A equipe do peemedebista trabalha para viabilizar a questão financeira e jurídica para que proposta seja implementada ainda no primeiro semestre.

“Creio que logo no início do ano não dá para resolver. Porque precisamos ver como vai ser a arrecadação inicial para ver o que poderemos fazer (com relação à proposta)”, afirmou Pinheiro. Em 2014, a Prefeitura terá Orçamento de R$ 1,022 bilhão.

O peemedebista reforçou que os primeiros meses registram maior entrada de recursos provenientes de impostos como IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores) e ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), por isso terá margem para tomar a decisão de investimentos.

Outro detalhe que reforça a tese de Pinheiro é a margem de 100% de remanejamento do Orçamento. Caso o prefeito deseje alterar as prioridades de recursos, terá carta branca para fazer sem autorização do Legislativo.

A categoria recebe atualmente R$ 8 por hora aula, R$ 1.740 em escala de 20 horas semanais. A meta é ampliar o salário para R$ 2.500 por mês.

Atendendo a cerca de 4.000 servidores, Pinheiro concedeu dois reajustes aos abonos pagos por horas trabalhadas. O benefício varia de R$ 500 a R$ 1.000, o que demanda investimento de R$ 20 milhões ao ano.

O aumento nos vencimentos do setor da Educação está inserido na lei que institui o plano de cargos e salários da cidade, que prevê ajustes em todo o funcionalismo.

Pinheiro ressalvou não poder contemplar totalmente o projeto de reajuste salarial, mas disse querer adiantar a discussão com a categoria até fevereiro. A administração municipal chegou a contratar empresa especializada para dar viabilidade à série de adequações salariais, porém o resultado não foi divulgado.