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Um busto para o 'portuga', urgente!
Por Dérek Bittencourt
05/04/2022 | 00:01
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Abel Ferreira deu mais uma prova de que está em um outro nível. O técnico do Palmeiras mostrou que não só tem o elenco nas mãos, como também sabe como poucos trabalhar as partes táticas e mentais. A reviravolta que o Verdão aplicou para cima do São Paulo para golear por 4 a 0 no segundo jogo da final do Paulistão, domingo, no Allianz Parque e, consequentemente, ficar com o título, foi uma comprovação de competência misturada a um grande cala a boca para muitos críticos do luso, que insistem em colocar sobre ele inúmeros rótulos, como “retranqueiro”, e questionam “a falta de variação tática” do Alviverde. Bem, não me considero um especialista no assunto – seria muita pretensão –, mas quando ouço alguns colegas da mídia defenderem esses discursos, sinto como se estivesse em outro planeta ou vivendo outra realidade. Isso porque, ao meu modo de ver, o Verdão apresenta, sim, algumas alternativas de jogo, principalmente quando um atleta específico está ou não em campo.

No primeiro jogo da decisão, vencido pelo São Paulo, por 3 a 1, as críticas à postura adotada pelo Palmeiras são válidas e Abel Ferreira tem sua parcela, claro. Afinal, o time se retrancou, se apequenou, viu o rival deitar e rolar. Para o segundo encontro, no entanto, o trabalho realizado pelo treinador e sua comissão com os atletas tanto no posicionamento em campo quanto no controle mental da situação é digno de aplausos e menção honrosa. Não à toa ele chega ao quinto título (sendo duas Libertadores) em nove disputados em menos de dois anos à frente do Verdão. Digno de busto. E, não tenho dúvida: é só o começo.

SELEÇÃO DA REGIÃO
Capitães e treinadores do Paulistão escolheram a seleção do campeonato, premiada ontem à noite, em festa de gala. Nenhum jogador da região consta na relação e, por isso, decidi montar uma equipe apenas com atletas do trio que disputou a Série A-1 este ano: Jefferson Paulino (Santo André); Alex Silva (Água Santa), Matheus Salustiano (São Bernardo FC), Carlão (Santo André) e Igor Fernandes (São Bernardo FC); Rodrigo Souza (São Bernardo FC), Serginho (Santo André) e Caíque (Água Santa); Matheus Davó (São Bernardo FC), Silvinho (São Bernardo FC) e Júnior Todinho (Santo André).

PAPO DE ALTO NÍVEL
O Shopping Praça da Moça, em Diadema, recebeu na última sexta-feira mais uma edição do FutEncontro, roda de debate sobre diversos assuntos, que desta vez analisou o sorteio dos grupos da Copa do Mundo e contou com convidados gabaritados, como o ex-goleiro Zetti, os jornalistas Fredy Júnior e Jorge Iggor, o artista Wilson Simoninha e o professor Daniel Portella, que falaram sobre o tema e interagiram com o público. Ainda neste mês, sempre às 19h30, ocorrerão mais três eventos no mesmo local: dia 7, o assunto é a Expectativa para o Brasileirão 2022, que começa no fim de semana; dia 14, a conversa é sobre o crescimento do Futebol Feminino. E no dia 28, o tema é Glória Eterna, a respeito de Libertadores e Liga dos Campeões. Cada uma destas edições terá participantes distintos – ainda não revelados, mas basta ficar ligado no Instagram @futencontro para saber quem vai compor o time naquela data – e vale muito a pena comparecer. Já tive o prazer de integrar o debate – no próprio shopping, inclusive – e é uma troca excepcional de conhecimentos. Aliás, grande abraço para o Márcio Lázaro, organizador do FutEncontro, e ao pessoal do centro comercial diademense.

DE REPENTE TRÊS?
O Diário noticiou com exclusividade, há algumas semanas, a migração do Santo André Futsal para o campo, sem deixar a quadra, mas passando a se chamar Santo André FC. A ideia da equipe é trabalhar com futebol de base, mas causou certo incômodo no EC Santo André, o tradicional clube da cidade. E, de repente, surgiu um novo postulante a time no município, caso do Athletic Club Santo André, com o mesmo escudo usado pelo Athletic de São João Del Rei. No entanto, o surgimento desta nova agremiação causou espanto, inclusive, na equipe mineira. Entrei em contato com o pessoal do Athletic são-joanense e a diretoria afirmou não ter qualquer vínculo com este projeto andreense. Busquei encontrar alguém do Athletic Santo André para falar a respeito, mas não houve resposta. A página do Instagram da possível equipe (@athleticclubsantoandre) tem publicações enigmáticas, as quais sugerem a construção de um centro de treinamento na cidade e a possibilidade de ser uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Quem estaria por trás da terceira equipe do município? É real ou fake? Seja como for, também gerou certa apreensão pelos lados do Jaçatuba.

GRANDE ACEITAÇÃO
Por falar em Santo André FC, na quinta-feira da semana passada a equipe realizou a primeira peneira para formação de seus times de base. E aproximadamente 750 atletas encararam o mau tempo e compareceram ao Estádio Bruno Daniel para participar da avaliação, que ficou sob responsabilidade do coordenador do futebol de campo da agremiação, Adauto, e dos treinadores do sub-20 e do sub-17, Galego e Fábio Reis, respectivamente. A grande adesão e o interesse mostram que o time do presidente Rodolfo Guedes está no caminho certo. Boa sorte! 




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