"Basicamente resolvi, e acho que foi uma boa atitude, começar a falar sobre programa econômico e reformas para públicos que não são tradicionais", disse o ministro, em entrevista ao programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, gravado na quinta-feira, 18, e exibido na madrugada desta segunda-feira, 22. Ele ressaltou que faz isso fora do horário de trabalho, que é integralmente dedicado ao dia a dia do Ministério e também às reuniões com analistas daqui e do exterior. "Tenho que ir aonde me convidam. Ali (entre evangélicos) tem bons ouvidos, também", disse Meirelles.
O ministro evitou se posicionar sobre temas polêmicos e que são caros ao evangélicos, como a legalização do aborto. Disse apenas que defende valores como "ética, trabalho, família e austeridade".
Questionado se havia rezado nos encontros com os evangélicos, Meirelles disse que não. "Inclusive porque evangélico não reza, ele ora", afirmou, em tom de brincadeira.
O ministro busca se viabilizar como candidato do governo, mas foi confrontado sobre a capacidade de se eleger diante da baixa popularidade do presidente Michel Temer. Independentemente da popularidade, segundo ele, "o importante é o Brasil ter voltado a crescer".
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