O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) adquiriu terreno para ampliar o Centro de Tratamento de Resíduos de Santo André e, assim, garantir maior vida útil ao aterro, estimada em oito anos. O imóvel, com 18 mil m² e localizado na Rua Soldado Dorival de Brito com Rua Alagoas, custou R$ 6,6 milhões.

O terreno servirá de espaço de amortização do aterro sanitário, com área para melhor setorizar a disposição de resíduos úmidos dos secos. O território andreense possui 710.210 habitantes e cada um produz, em média, um quilo de resíduos por dia.

No projeto, consta a construção de uma entrada independente para a Central de Triagem de Recicláveis. Atualmente, há apenas uma entrada para o aterro (resíduos úmidos) e para os galpões de reciclagem (resíduos secos), localizada na Rua Fernando Costa. A entrada para a Central de Reciclagem passará a ser feita pela Rua Soldado Dorival de Brito a médio prazo, a partir da via de acesso a ser feita pela Prefeitura. Segundo o Semasa, a área servirá ainda para ampliar o espaço de triagem de resíduos secos, madeira e material da construção civil. “(As ações) Facilitam o aumento de vida útil por conta da ampliação da triagem e coleta seletiva”, salienta o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Junior.

A expansão garantirá também, por mais tempo, a economia anual de cerca de R$ 12 milhões ao município, mantida desde a reabertura do aterro, em 2014. “Somos o único município da região que tem aterro municipal, quanto mais a gente conseguir ampliar esse Centro, teremos um custo de operação menor”, fala Vaz Junior. “Contamos com custo de operação para aterrar nosso lixo, em torno de R$ 50 a tonelada, enquanto a Lara (aterro particular, em Mauá), está em torno de R$ 80, R$ 90. Qualquer possibilidade de ampliação e redução dos resíduos com reciclagem é um ganho.”

As intervenções serão feitas por equipe e recurso próprios do Semasa ou pela Prefeitura. A previsão é que fiquem prontas nos primeiros meses do próximo ano.