Em sua 14ª reunião de política monetária desde que assumiu como presidente do RBI - como é conhecido o BC indiano pela sigla em inglês -, Raghuram Rajan afirmou que vai manter a taxa de recompra no nível atual, diante da aceleração da inflação doméstica.

A decisão do RBI veio em linha com a previsão de 11 economistas consultados pelo Wall Street Journal. Eles também avaliaram que Rajan não mudará sua política até garantir que a inflação esteja sob controle e que um esperado aumento de juros nos EUA ocorra sem causar maiores transtornos aos mercados emergentes.

Nos últimos tempos, a economia da Índia vem dado sinais contraditórios, criando um dilema para o RBI.

Por um lado, a expansão de 7,4% do Produto Interno Bruto (PIB), registrada no segundo trimestre fiscal, faz do país a grande economia com a maior taxa de crescimento do mundo. Por outro lado, dados fracos de investimento e o desempenho misto dos setores de agricultura e de serviços sugerem que ainda há espaço para mais cortes de juros na Índia.

Segundo Rajan, a inflação indiana ganhou força, como se previa, e deverá avançar mais até dezembro, antes de se estabilizar. "A alta da...inflação...requer vigilância", disse o chefe do RBI. Fonte: Dow Jones Newswires.