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Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024

Umesp, um olhar para o futuro
Do Diário do Grande ABC
20/07/2021 | 23:59
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Pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino, publicada em junho, aponta acelerada expansão da EaD (Educação a Distância). O estudo estima que até 2022 o Brasil alcançará 1,3 milhão de novas matrículas em cursos presenciais e 1,6 milhão em EaD. A pandemia acelerou transição que já estava ocorrendo: a experiência de ensino on-line deve atrair mais estudantes e levar à expansão esse modelo, mesmo com o retorno das aulas presenciais. Instituições de ensino tradicionais, que têm forte compromisso com a educação de qualidade, precisam, portanto, se adaptar. Essa adaptação passa pelo oferecimento de EaD de qualidade – algo que a Educação Metodista já realiza desde 2006 – e pela revisão do portfólio de cursos presenciais, além da adequação dos espaços físicos e administrativos, considerando que o ensino será híbrido e os estudantes não estarão presentes todos os dias na universidade.


A Umesp (Universidade Metodista de São Paulo) tem realizado forte reestruturação para adequar-se a esse momento, sem abrir mão do ensino de qualidade e do compromisso com a comunidade. O encerramento das atividades do campus Vergueiro tem relação com essa estratégia e não com o processo de recuperação judicial. Com gastos estruturais na casa dos milhões, qual a necessidade de manter o espaço para 200 alunos? Pensando em sua sustentabilidade operacional e no conforto dos estudantes, a Umesp optou por alocar os cinco cursos no campus Rudge, sem prejuízos a alunos e professores.


O comprometimento com esses desafios não significa que a universidade deixou de lado o empenho com a comunidade de São Bernardo. Pelo contrário. Durante a pandemia, iniciou atendimentos gratuitos a pacientes com sequelas do pós-Covid na policlínica da Umesp, em parceria com a Prefeitura. Também realizou mais de 400 consultas de apoio psicológico. Deu continuidade ao grupo de suporte a famílias em luto e a projetos de extensão que auxiliam na criação de hortas comunitárias, propõem orientação financeira e dão apoio jurídico aos moradores da cidade. Essa é a Metodista. Esse é o nosso DNA. Esses caminhos fazem parte do novo modelo de gestão, implementado na Educação Metodista no fim de 2020. Temos certeza que a comunicação transparente é essencial para recuperarmos a confiança da sociedade e apresentarmos os próximos passos da nossa reestruturação.


O espaço aqui é pequeno para citar todas as mudanças pelas quais passamos no último ano, mas a continuidade desse trabalho só será possível com adequação da Umesp para novo contexto educacional e o pós-pandemia. Estamos neste caminho, olhando sempre para o futuro e prezando pela excelência acadêmica. É um novo tempo na Metodista.


Marcio Oliverio é reitor da Umesp.


PALAVRA DO LEITOR

Fundão – 1
O fundo eleitoral aumentou. Muita gente votou a favor, inclusive o filho do chefe maior da Nação. Agora, como salvador da Pátria, paladino da justiça, o próprio ameaça vetar o projeto. Isso está cheirando armação para melhorar a popularidade do dito-cujo.
João Arcanjo de Lima
São Caetano

Fundão – 2
Nossos congressistas, na contramão, perderam o juízo. Às pressas votaram pelo triplo do valor dos fundos partidário e político, quando deveriam, em ato altruísta, extinguir definitivamente tais aberrações, que consomem nossos suados impostos em dispêndio sem abrangência para benefício de todos. É o momento oportuno para acabar com tais fundos, mas nossos deputados e senadores pensam mais neles que no bem coletivo.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)

Desgaste
O desgaste do governo Bolsonaro fica bem caracterizado com as pesquisas de alguns organismos especializados. E por certo tem reflexos no posicionamento dele de não disputar as próximas eleições com o voto nas urnas eletrônicas. Cabem as indagações: como foram as eleições de seus sete mandatos como deputado federal? E para o cargo atual?
Uriel Villas Boas
Santos (SP)


PT quer Suplicy
Li reportagem neste Diário à qual informa que o PT, na tentativa de recuperar terreno, pretende lançar o vereador Eduardo Suplicy como candidato a deputado estadual e Jean Wyllys a federal (Política, dia 19). É estranho ver o desespero dos petistas em tentar recuperar postos que perderam adotando tais procedimentos. Suplicy já foi vereador, deputado estadual, senador e candidato a prefeito por São Paulo. Para não ficar fora dessa ‘profissão’, de senador virou vereador. Entendo que uma pessoa que ingressa na política deveria pensar sempre em subir, chegar ao ápice, que é a Presidência da República. Infelizmente não é só o PT que faz da política profissão. Em Diadema, no Legislativo, os ex-vereadores Gabriel Gonçalves e Milton Capel permaneceram décadas ocupando cadeiras de vereador. Mas no caso do PT, penso que o desespero é tão grande a ponto de pensar em ‘importar’ político do Rio de Janeiro para ser puxador de votos, concorrendo por São Paulo a deputado federal. Acredito que já está no tempo de se promover reforma política séria para acabar com essas e outras imoralidades, dentre as quais a ‘profissão’ chamada política.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Trapaceiro
Jair Bolsonaro, literalmente, age como trapaceiro do Planalto, porque enrolado com possível crime de prevaricação por permitir que amigos vis montassem no Ministério da Saúde quadrilha para negociar compra de vacinas superfaturadas. Pior ainda a sua farsa de espernear de que vai vetar o excrescente fundão eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Manifestou-se somente depois de perceber a repercussão negativa, com total indignação da população. Ou seja, agora grita como ‘cão de guarda’, quando, na realidade, nada fez para impedir que fosse votada e aprovada na Câmara e no Senado essa emenda embutida no projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que afronta a Nação! Assim como agem os covardes, Bolsonaro, não querendo briga com seu aliado e fiador desta proposta indecorosa, o presidente da Câmara, Arthur Lira, preferiu jogar a culpa no vice-presidente, deputado Marcelo Ramos. Ou seja, dificilmente alguém vai acreditar em mais essa farsa de Bolsonaro.
Paulo Panossian
São Carlos (SP)
 




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