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HPV

A infecção pelo vírus HPV é considerada atualmente uma das mais frequentes infecções sexualmente transmissíveis

Leo Kahn
08/07/2010 | 00:00
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A infecção pelo vírus HPV é considerada atualmente uma das mais frequentes infecções sexualmente transmissíveis e está diretamente relacionada com a geração do câncer de colo uterino.

Cerca de 10% da população mundial apresenta o vírus e 80% das mulheres entrarão em contato em algum momento da vida, mas quando se leva em conta apenas pessoas jovens a taxa de infecção pode ultrapassar os 50% em algumas regiões.

A maioria dos casos de infecção pelo HPV é assintomática e transitória. Após dois anos, 90% dos pacientes conseguem ficar curados espontaneamente apenas pela a ação do sistema imune.

Os problemas ocorrem nos 10% que não conseguem se livrar do HPV e desenvolvem infecção permanente. Geralmente a infecção não resulta em câncer, mas é comprovado que 99% das mulheres que têm câncer do colo uterino foram antes infectadas por este vírus. No Brasil, cerca de 7.000 mulheres morrem anualmente por esse tumor.

SINAIS E SINTOMAS
O HPV pode ser assintomático ou provocar discreta coceira e aparecimento de verrugas com aspecto parecido ao de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas.

Se as alterações nos genitais forem discretas, poderá perceber apenas através de exames específicos. Se forem mais intensas ou graves, as células infectadas pelo vírus podem perder o controle sobre a sua multiplicação e atingir os tecidos.

Os exames de papanicolau e colposcopia são indicados para o diagnóstico da lesão do colo uterino causada pelo vírus HPV e pode ser realizado em consultórios médicos ginecológicos ou laboratórios especializados.

Existem duas famílias de HPV: o de baixo risco e o de alto risco de se transformar em câncer. O diagnóstico do vírus é chamado de captura híbrida para HPV.

SAIBA MAIS
Utilize sempre preservativo na relação sexual.

Evite cigarro.

Alimente-se com muita fruta e verdura, pois são alimentos que colaboram com o sistema imunológico.

Não exagere nas bebidas alcoólicas.

Existem duas vacinas contra o HPV, sendo que uma inclui os subtipos 6, 11, 16 e 18, e a outra os 45 e 31. Portanto, a vacina inclui os principais, mas não todos os subtipos relacionados ao câncer de colo uterino. A vacinação não elimina a necessidade do exame preventivo anual, já que não elimina em 100% o risco de câncer.

A presença do HSV-6 e HSV-11 na vacina ajuda na prevenção do condiloma acuminado.

A vacinação é feita em três etapas, sendo a segunda e terceira doses administradas dois e seis meses após a primeira.

A vacina não é feita com vírus vivo atenuado e por isso é bastante segura, mas como ainda não existem trabalhos comprovando a segurança na gravidez, não está indicada neste grupo.

Examine com um espelho, ao menos uma vez por mês, a região da vulva para detectar eventuais verrugas ou lesões. Caso isso ocorra, procure seu ginecologista.

Faça exames periódicos com seu ginecologista ao menos uma vez por ano.

E-mail : anakahn@suasaudeweb.com.br




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