Dois deles já estão presos, acusados de participarem do assassinato da professora Keila Meira da Silva, 22 anos, em 3 de agosto, na Vila Curuçá: Fábio Moraes, 21, e Wesley Molinário Guedes, 19. O ex-marido dela também foi detido, acusado de ter contratado a dupla. Mesmo sem ser pago o valor acordado, R$ 1 mil, o crime foi cometido.
O terceiro amigo, Douglas William Goulart da Silva, 20, é suspeito de participar dos três crimes. Ele está foragido e com pedido de prisão decretada pela juíza Flávia Beatriz Gonçalez da Silva.
Após a prisão de Moraes e Guedes, com a publicação da foto deles no Diário, testemunhas apontaram que o grupo participou do assassinato do estudante Leon Henrique Pereira, 16 anos, em 15 de junho de 2004 no Jardim Cristiane.
O adolescente foi morto com um tiro na cabeça na porta da casa onde morava. Os assassinos estavam em uma moto, usando os capacetes levantados na cabeça. Após ver a foto de Moraes, uma testemunha o acusa de ter atirado. O outro participante seria o foragido.
O motivo para o crime foi banal: Moraes teria ouvido que a vítima queria roubar sua moto. Depois que recebeu essa informação por meio de uma garota, resolver praticar o crime.
Segundo o Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) de Santo André, o irmão de Pereira, Bruno Henrique Pereira, 20 anos, depois que soube que Moraes foi preso, forçou a própria prisão para vingar o irmão na cadeia. Bruno Pereira foi detido por porte de arma. Carcereiros da Cadeia Pública de Santo André tiveram de mudar Moraes e Bruno Pereira de cela para evitar um possível assassinato.
O terceiro crime que houve reconhecimento foi o do empresário libanês Ahmad Dahrouge, 53 anos, no Jardim Teles de Menezes, depois que ele sacou R$ 8 mil de um banco. Proprietário de uma empresa de alimentação, Dahrouge foi morto com quatro tiros em frente à empresa. Teriam participado do crime Guedes e Silva. O dinheiro foi pego. Além da hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), a polícia trabalha com a suspeita de suposta desavença. "Foi roubo seguido de morte. Meu irmão era uma pessoa maravilhosa, todo mundo gostava dele, família e funcionários", fez questão de ressaltar a irmã da vítima, Mari Dahrouge.
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