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Reuniao de cúpula asiática pede cooperaçao entre países
Por Do Diário do Grande ABC
28/11/1999 | 17:40
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A reuniao de cúpula da Associaçao de Naçoes do Sudeste Asiático (Asean) finalizou neste domingo em Manila com a aprovaçao de uma série de medidas que demonstram a vontade renovada de cooperaçao entre os países da regiao. Os dez países da Asean pediram, no comunicado final, ``a intensificaçao do diálogo e da cooperaçao entre os países participantes e os países do Nordeste da Asia, para elevar o conjunto da regiao aos mais altos níveis de integraçao e associaçao'.

Estiveram presentes em Manila os chefes de Estado e de Governo dos dez países da Asean: Filipinas, Laos, Indonésia, Malásia, Cingapura, Tailândia, Vietna, Camboja, Birmânia e o Sultanato de Brunei, assim como representantes chineses, japoneses e coreanos.

Como primeira medida concreta para acelerar a formaçao de uma zona de livre intercâmbio no sudeste da Asia, seis países da Asean anunciaram a reduçao em cinco anos - a partir de 2005 e nao de 2010 - da data da supressao total dos direitos de aduana em seu intercâmbio comercial. Para os demais membros da Asean - Camboja, Laos, Birmânia e Vietna - esse período de carência foi reduzido em três anos, a partir de 2015 em vez de 2018. Na fase inicial, os direitos aduaneiros entre os países da Asean serao reduzidos a um máximo de 5 % a partir de primeiro de janeiro do ano 2000.

A Asean também anunciou que institucionalizará, tendo em vista os bons resultados conseguidos, em particular durante a crise política cambojana de julho de 1997, as intervençoes de uma ``troika', normalmente constituída por Filipinas, Tailândia e Indonésia, nas situaçoes que possam pôr em risco a Associaçao.

O primeiro-ministro chinês Zhu Rongji destacou que a Asean tinha tanta necessidade da China quanto a China da Asean para garantir o desenvolvimento econômico, enquanto o japonês, Keizo Obuchi, também destacou a necessidade de reforçar os laços de cooperaçao regional.

De concreto, o Japao anunciou que outorgará à Asia uma ajuda adicional da ordem de US$ 700 milhoes, dos quais US$ 500 milhoes estarao destinados ``ao desenvolvimento de recursos humanos altamente especializados nos setores das finanças e da educaçao superior'.

A soma restante, US$ 200 milhoes, será consagrada à implementaçao de ``redes de socorro social' nos países mais afetados pela crise desencadeada em 1997 e que pôs a regiao à beira da ruína.




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