O clima desfavorável também contagiou o mercado de câmbio: o dólar comercial subiu 1,67%, cotado a R$ 2,979 na compra e a R$ 2,981 na venda. Com isso, a moeda norte-americana atingiu seu maior valor desde 1º de setembro do ano passado.
As turbulências no mercado refletiram as incertezas dos investidores quanto à reunião mensal do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), que ocorre na terça-feira. Embora os analistas não apostem em uma alta imediata na taxa de juros, o encontro poderá sinalizar ou confirmar rumores e indicar quando a taxa seria elevada.
Uma intervenção desse tipo, no intuito de conter o crescimento da economia americana, poderá provocar a fuga de investimentos no Brasil, já que muitos preferem apostar em papéis com menos risco.
Ainda com relação ao cenário externo, há preocupações com o agravamento dos conflitos no Oriente Médio. Temores sobre novos ataques contra usinas petroleiras na região fizeram com que a cotação do petróleo também disparasse neste dia de tensões. O barril atingiu seu maior preço em 14 anos.
Com isso, os títulos da dívida externa brasileira também recuaram no mercado internacional. O C-Bond fechou queda de 1,36%, a 90,50% de seu valor de face.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.