No pedido, a PGR cita que Wesley Batista delatou supostos pagamentos mensais de propina, em torno de R$ 350 mil em favor de Kassab, por meio da empresa Yape Consultoria e Debates, supostamente sem nenhuma contrapartida, desde o ano de 2009.
Já Ricardo Saud elucidou que, nas eleições de 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) comprou o apoio político de Kassab e do PSD, indicando o Grupo J&F para fazer os pagamentos, que teriam ocorrido por meio de doações oficiais, através de notas fiscais avulsas, além do pagamento de R$ 5,5 milhões em 22 parcelas de R$ 250 mil, mediante pagamento de notas fiscais frias à Yape, diz a PGR.
"Vale observar que Wesley Batista menciona possuir os documentos referentes à contratação da empresa Yape Consultoria e Debates LTDA. e respectivos pagamentos", destaca a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
A PGR ainda pede para que Wesley e Saud prestem esclarecimentos, para o detalhamento dos fatos narrados "e para que sejam instados a apresentar toda a documentação comprobatória de suas alegações ou indicar os meios de corroboração de suas assertivas".
Defesa
Procurada pela reportagem, a assessoria do ministro não havia respondido até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação.
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