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Em Sto.André, reformas da Saúde custarão R$ 4 mi

Paulo Serra rebate falta de planejamento e diz que entregará 11 unidades revitalizadas até 2018

Júnior Carvalho
do Diário do Grande ABC
22/08/2017 | 07:00
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Montagem/DGABC


O projeto de reforma e modernização de unidades de Saúde de Santo André custará R$ 4 milhões, detalhou ontem o prefeito Paulo Serra (PSDB) ao Diário. O programa, intitulado QualiSaúde, resultou no fechamento temporário de sete postos no mês passado.

O chefe do Executivo negou que o encerramento das atividades das unidades tenha ocorrido sem planejamento e anunciou que, paralelamente às melhorias nas sete unidades, entregará mais quatro equipamentos, totalizando 11 postos revitalizados, até o primeiro semestre de 2018.

Além da reabertura das sete fechadas para reforma, o Paço incluirá a reinauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) Bangu – antigo PA (Pronto Atendimento), fechado em dezembro – , da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Centro, a entrega das obras do CER (Centro de Especializado de Reabilitação) do Campestre, que começaram em 2015, e USF (Unidade Saúde da Família) dos jardins Cipreste e Irene.

No sábado, o Diário mostrou que a Secretaria de Saúde, chefiada por Ana Paula Peña Dias, iniciou o processo de fechamento das sete unidades sem concluir estudos para as obras nem mesmo realizar licitações para a execução dos serviços. O prefeito rebateu, salientando que a modernização das unidades não se resume às intervenções físicas dos prédios. “O QualiSaúde não é um programa unicamente de obras, mas de qualificação e modernização dos serviços públicos da Saúde. Não é só reformar e pintar parede. Se fosse só isso, seria fácil, mas é muito mais amplo”, explicou Paulo Serra, que mostrou ontem à noite ao Diário planilha com cronograma de entrega e valores das obras.

O tucano citou, como exemplo de que as mudanças no setor já iniciaram, a licitação para contratação de empresa que fará a informatização do sistema de prontuários e controle de medicamentos. “Já estamos em fase de abertura de propostas (das empresas) e devemos homologar a concorrência em setembro. Então, é completamente equivocado analisar o programa com base somente nas reformas, pois a modernização também inclui capacitação dos profissionais”, frisou.

SEM OBSTÁCULOS
O fechamento das sete unidades foi alvo da oposição na Câmara, que cogitou abertura de CPI para apurar a decisão. A comissão foi idealizada pela bancada do PT.

Paulo Serra garantiu não haver indisposição por parte do Paço para que Ana Paula fosse convidada a esclarecer o programa aos parlamentares. “Ela está à disposição para falar”, assegurou. 




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