O atual prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT) acordou confiante. Pouco depois das 9h chegou na casa dos pais, na Vila Palmares, para tomar café com a família e com correligionários, incluindo a vice-prefeita Oswana Fameli, e a ex-ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, e ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior. Em seguida, desceu a rua em direção à Escola Estadual Professor Renêr Caram, mais especificamente à seção 003, sala 04, para garantir seu voto.

Durante todo o trajeto parou para cumprimentar eleitores e agradecer pelo apoio que tem recebido. Fez questão de dizer que está orgulhoso por ter conseguido dialogar com os munícipes na corrida eleitoral e também durante seu mandato. “Conseguimos reconstruir as pontes para o diálogo social na cidade e tivemos um feedback muito positivo. Além disso, agora, no segundo turno, ficou mais fácil. São apenas dois projetos de dois candidatos. Sei que vai ser uma disputa acirrada, mas a palavra é confiança.” O políticou chegou à etapa final após receber 20,28% de adesões válidas, contra 35,85% de Paulinho Serra.

Questionado sobre a crise que vive o PT, Grana acredita que, apesar de ser “só uma fase”, acaba interferindo sim nas eleições. “Indiscutivelmente o desgaste que meu partido tem passado influenciou muito no primeiro turno. Mas agora contamos com os votos ‘proporcionais’ e estou bem seguro. Principalmente com todo o trabalho que consegui fazer nesses quase quatro anos à frente de prefeitura”, disse o petista, que resumiu seu legado: “Reconstruímos as políticas públicas de Santo André.” Carlos Grana vai aguardar o resultado da apuração no Diretório do Partido dos Trabalhadores. “Com muito orgulho”, finalizou.