Neymar é o único brasileiro indicado pela Fifa para a escolha do melhor jogador do mundo. A lista final, com 23 jogadores, em outros tempos, poderia ter mais dois ou três compatriotas. Mas essa é a dura realidade. Não temos mais nenhum craque de relevo que mereça tal distinção.

Você que me lê agora, faça um exercício e ative sua memória. Veja se encontrará outro jogador com a categoria necessária para entrar nessa lista. Impossível, meu brother (irmão).

O futebol brasileiro não perdeu apenas da Alemanha por 7 a 1. Perdeu a capacidade de revelar talentos, a eficiência de uma boa gestão, a honestidade, o amor pela causa... Todas as conversas de bastidores apontam sujeiras no segmento. Infelizmente, não se consegue provar várias irregularidades.

A CBF, as federações, os clubes, estão contaminados. São pouquíssimas as exceções. A legislação tem pecados capitais e quando se tenta uma modernização aparece a tal bancada da bola no Congresso Nacional, que só se presta a servir justamente esse podre establishment.

Deu a lógica

Os dois jogos semifinais da Copa do Brasil acabaram como se previa. O instável Palmeiras perdeu para o Fluminense no Maracanã por 2 a 1 e o Santos fez valer a sua superioridade ante o São Paulo no Morumbi.

Os palmeirenses poderiam esperar alguma coisa mais positiva se o seu time fosse regular. É uma no cravo e outra na ferradura. O técnico Marcelo Oliveira não está conseguindo. Não se vê padrão tático e esquemas convincentes. É verdade que a defesa é muito fraca. Mas a proteção especial deveria ser aplicada. Gols incríveis poderiam ser evitados.

Já o São Paulo tem jogadores famosos, mas incompetentes quando entram em campo. A iminente desclassificação da Copa do Brasil e a possível exclusão do G-4 do Brasileiro forçarão a diretoria a promover grande mudança para 2016.

Enquanto isso o Santos surfa o bom momento desde a chegada de Dorival Júnior. Pode se manter entre os quatro melhores do Brasileiro e disputar a final da Copa do Brasil, com chance de vitória sobre Fluminense ou Palmeiras.