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EAD conquista cada vez mais espaço

Evento sobre Educação do futuro, realizado no Rio, abordou o papel do Ensino a Distância

Vanessa Oliveira
27/07/2014 | 07:00
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 Em passado não tão distante, o EAD (Ensino a Distância) era visto com certa resistência. Mas, com a tecnologia que avança a cada dia, a modalidade vem mostrando seu valor, como destacado por especialistas no 1º Workshop Estácio Educação & Inovação, realizado pelo Grupo Estácio de Ensino Superior no Rio de Janeiro na quarta-feira. A reportagem do Diário viajou ao Estado carioca para acompanhar o evento a convite da Estácio, que possui campus universitário em Santo André.

 Dados do último Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação em setembro do ano passado, mostraram que, dos 7 milhões de alunos matriculados em cursos de graduação no Brasil entre 2011 e 2012, 15,3% estavam na modalidade EAD.

 As aulas em vídeo se destacam por contar com efeitos que as tornam mais atrativas e contemplam ainda pessoas com deficiência auditiva, uma vez que há gravações em Libras (Língua Brasileira de Sinais). 

 O diretor de EAD da Estácio, Pedro Graça, ressaltou os recursos que esse modelo dispõe, colocando-o à frente do ensino presencial. Ele destaca que a Educação à distância auxilia significativamente o aprendizado do aluno. “Pela internet, o professor consegue acompanhar cada movimento do estudante de forma individualizada, observando o que ele está errando em cada exercício e, assim, adaptando o conteúdo. Em uma sala com 40, 50 alunos, como o docente consegue enxergar as deficiências de cada um?”, disse, completando: “O grande desafio é trazer a tecnologia para o presencial. Do contrário, o EAD só tem a melhorar, deixando o presencial para trás.”

 Se hoje ainda há separação entre as modalidades de ensino, com a expansão do EAD, essa diferenciação está prestes a acabar. “Por regulamentação, ainda convivemos com a separação abrupta: aluno presencial e aluno à distância, mas caminhamos para o ensino flexível e esses tratamentos diferenciados devem desaparecer no menor tempo possível”, garantiu o ex-secretário nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e atual reitor da Estácio, Ronaldo Mota.




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