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Palmeiras usa planejamento na tentativa de deixar a lanterna
07/05/2006 | 08:33
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Fora da Libertadores, o Palmeiras volta totalmente suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Neste domingo, diante do São Caetano, a equipe alviverde encara uma triste situação na tabela – é o lanterna, sem nenhum ponto ganho em três rodadas. Diante de tal situação, o técnico interino Marcelo Vilar, que pode fazer seu último jogo no comando da equipe, defende que a melhor arma que o Palmeiras pode usar é a do planejamento. “Veja o caso do Atlético-PR, no ano passado. Começou o campeonato muito mal, mas se planejou e conseguiu se recuperar. Vou levantar a bandeira do planejamento, mesmo que eu seja o crucificado”, anunciou Vilar.

O Palmeiras deve poupar pelo menos quatro jogadores, mesmo precisando ganhar desesperadamente: os atacantes Edmundo e Washington, o zagueiro Gamarra e o lateral Paulo Baier não treinaram na sexta-feira. Vilar deixou claro que a parte científica do clube – reforçada, na semana passada, pela contratação do fisiologista Paulo Zogaib –, definiria quem terá condições de atuar. “Com o apoio dos departamentos físico e de fisiologia, estou fazendo um plano de recuperação”, afirmou. “Não podemos chegar no nível de perder um jogador como aconteceu com o Marcinho”, lembrou.

Na quarta-feira, no jogo com o São Paulo, o meia sofreu uma grave lesão no músculo adutor da coxa esquerda (algo parecido com o que aconteceu com Juninho e Marcos). Deve ficar um mês fora, pelo menos. Como Daniel e Wendel também estão sem condições de jogo, contundidos, o Palmeiras ganhará obrigatoriamente fôlego novo. Uma das novidades deverá ser o atacante colombiano Muñoz. Fora da equipe palmeirense desde a metade de 2004 por causa de grave lesão, o jogador foi reintegrado ao clube há uma semana, após disputar a Libertadores pelo Paulista. “Ele já está incorporado ao elenco. Conversei com o Muñoz e ele tem totais condições de voltar a vestir a camisa do Palmeiras.”

Vilar diz que seu time deve trabalhar com a inteligência emocional. “Não podemos nos desconcentrar e deixar que se repita o que aconteceu. Gols no fim do jogo significam que a concentração estava caindo. E como o grupo não está bem fisicamente, não conseguia buscar o resultado.”




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