O desembargador federal Antonio Carlos Cedenho foi eleito, no início da tarde de ontem, vice-presidente do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), a maior corte regional do País.

O desembargador afirmou que foi eleito em razão de movimentação de colegas do Tribunal, que promoveram uma composição com condições de alçar Cedenho ao segundo cargo na hierarquia da corte. Agora, o vice-presidente deverá se manter na função até o fim de 2023, quando planeja se aposentar.

Nascido na Capital, Cedenho se mudou com a família para Santo André aos 6 anos e criou raízes na cidade. Ao Diário, o desembargador declarou que se sente mais “andreense”, já que fez toda sua vida na cidade.

“Me sinto honrado e feliz por ter chegado ao cargo de vice-presidente do Tribunal, a maior corte regional do País. Ainda mais em composição que foi elaborada pelos colegas desembargadores. Sou muito grato a eles. Neste cargo, posso propiciar mais destaque ao Grande ABC”, declarou Cedenho, logo após a eleição.

Foi em Santo André que Cedenho construiu caminho sólido dentro da advocacia. Na cidade, o desembargador comandou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em quatro oportunidades consecutivas. Foram um mandato de dois anos e três de três anos.
Cedenho relembrou o período em que esteve no comando da instituição e avaliou que foi durante sua gestão que a entidade, em Santo André, começou a se destacar nacionalmente.

“Foi quando fui presidente que o prédio onde está a OAB da cidade foi construído. Também atuei para dar melhores condições a todos os advogados. Fui um dos interlocutores para a vinda do prédio da Receita Federal para a cidade, assim como pela implantação do Fórum Trabalhista na cidade”, comentou.

Ainda que eleito ontem, Cedenho deverá assumir a cadeira de vice-presidente do TRF-3 apenas no início de fevereiro de 2022. O desembargador, entretanto, não esconde a ansiedade e até encara a oportunidade como um presente antecipado de aniversário. O desembargador faz 74 anos neste sábado.

“Claro que vejo minha escolha para vice do Tribunal como um presente antecipado. É um cargo importante e que demanda muito respeito”, afirmou.