Apesar de ter declarado que não gostaria mais de falar sobre Marcelinho, o treinador – desafiado pelo meia – voltou a comentar a reunião na madrugada do dia 17 de junho, horas antes da derrota para o Grêmio na final da Copa do Brasil. Luxemburgo desmente a presença de mulheres na concentração – como cogitou-se na época –, mas reconhece que houve um “problema” no hotel da delegação. Nesta sexta, ele disse que a reunião não aconteceu à 1h30 (como afirmou o meia), mas uma hora antes. E ironizou Marcelinho: “Talvez a reunião o tenha impedido de jogar uma grande final ou de ter colocado a bola para dentro.”
Segundo fontes extra-oficiais, o ambiente teria ficado ainda mais tumultuado na concentração após uma “rebelião” de parte do elenco contra a presença do veterano Muller no time titular. Os atletas reivindicavam a presença de Gil, revelação do time de juniores. Muller, hoje no São Caetano, solicitou dias depois a rescisão de seu contrato. O jogador, decepcionado, disse que estava deixando o clube para “dar espaço aos jovens atacantes”.
O meia Ricardinho, pivô de toda a confusão que envolveu Marcelinho, negou que o time teria entrado em uma nova fase, depois das manifestações de quinta-feira. Segundo ele, a equipe tem lutado com empenho por vitórias desde o início do Brasileiro e esse espírito será mantido. “Nosso objetivo é buscar bons resultados e, sempre que possível, continuar pontuando.”
Luxemburgo e os jogadores sabem que, independente das desavenças com Marcelinho, passarão por um período de cobranças se o time não conseguir evitar uma seqüência de maus resultados. “No futebol não tem tranqüilidade: se a gente ganha tudo bem, se perde vai ter problemas”, disse o treinador.
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