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Terreno particular na Vila Luzita vira lixão à revelia do proprietário
Ana Carolina Negrão
Especial para o Diário
25/04/2006 | 08:31
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A situação de um terreno transformado em lixão na avenida São Bernardo do Campo, Vila Luzita, em Santo André, tem fugido ao controle da Prefeitura e do proprietário. A área – entre os números 1.316 e 1.350 – se tornou depósito de lixo e entulho, apesar da manutenção, que seria feita freqüentemente pelo proprietário. Até a calçada e parte da rua já estão tomadas por restos de material de construção e carcaças de animais mortos.

Segundo os moradores da rua, a Prefeitura também costuma ir ao local fazer limpeza. “Vieram há 20 dias e limparam. Mas, passa uma semana e o lixo volta. Chegam carros aqui e começam a despejar entulho. Se você reclama, ainda é ameaçado”, conta o eletricista Emerson Dadoti Morales, 34 anos. Há um mês, o muro do terreno passou por reformas. “Tinha uma entrada e o lixo era jogado lá dentro e na calçada. Acho que o dono recebeu notificação e, então, fechou o muro e fez a limpeza do terreno. Mas logo depois, voltaram a jogar lixo (na calçada e na rua), e por causa disso, as pessoas têm que passar pelo meio da rua”, relata o alinhador mecânico Ricardo Pacini Lisboa, 24 anos.

Atropelamentos já teriam ocorrido devido à situação. “Um menino foi atingido por um carro e lançado uns dez metros para frente. Às vezes, o lixo vem parar no meio da rua”, afirma Morales. Por ocasião da presença da reportagem no local, um pedreiro que fazia reforma em uma casa em frente foi até a área e jogou restos de material. “Por causa desse terreno, sempre têm ratos nas casas. Pago R$45 de taxa de limpeza e tenho que conviver com esta sujeira”, diz o aposentado Antônio Rodrigues, 68 anos.

Apesar de tratar-se de problema de falta de conscientização coletiva, o departamento de Vias Públicas da Prefeitura informa que o proprietário do terreno será notificado e terá 30 dias, a partir do recebimento, para fazer a limpeza.




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