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Verdão tenta mostrar que o orgulho ainda não saiu de férias
Por Nelson Cilo
Com Agências
11/12/2004 | 11:43
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O Palmeiras tem motivos de sobra para derrubar o Criciúma, às 18h10 deste sábado, no Palestra Itália, no penúltimo compromisso do time no Campeonato Brasileiro. Mais do que nunca, o time de Estevam Soares – ou o que restou dele, já que nove jogadores do grupo entraram em férias antes do fim do Brasileirão – entra em campo disposto a defender a honra da pátria alviverde ferida no próprio orgulho de quem projetava o título e, no máximo, continua na briga para conquistar uma das vagas na Copa Libertadores de 2005. É o que resta como ambição no finzinho da temporada. Este será o último jogo do Verdão no Palestra nesse Brasileirão. O time encerra a participação no próximo domingo, contra o Fluminense, no Rio.

As novas caras do time – ou suplentes de luxo? – assumem a responsabilidade numa das reprises das habituais turbulências que, recentemente, tumultuaram o clima no Parque Antártica e na Academia de Futebol. Alguns titulares – ou medalhões? – já ganharam férias antecipadas e talvez nem voltem a vestir a camisa do clube. Que não se enganem os mais otimistas de plantão: se o Palmeiras tropeçar de novo, como aconteceu nas últimas rodadas – derrotas para o Guarani e Flamengo, além do empate diante do Goiás – os torcedores podem bagunçar o coreto num ambiente de tantas (e tristes) surpresas na casa alviverde, principalmente nas horas decisivas, como aconteceu na Copa do Brasil diante do Santo André.

Nas atuais circunstâncias, resta uma única alternativa: ganhar ou ganhar do Criciúma para não correr possíveis riscos na última rodada contra o Fluminense (no Maracanã) na próxima semana. Estevam Soares, fortalecido pela promessa da diretoria de mantê-lo no cargo, reconhece que é preciso disputar os dois próximos confrontos como se fossem duas finalíssimas. Literalmente, são duas decisões. O comandante sabe que é fundamental vencer tudo para não depender dos rivais que igualmente se candidatam a um lugar na Copa Libertadores. "Vivemos um momento delicado, mas não custa nada pedir o apoio da torcida. É necessário que todos tenham compreensão e incentivem os novatos", sugere Estevam, ao se referir especialmente ao goleiro Diego Cavallieri e ao lateral-direito André Rocha. "São jovens talentosos. O Diego tem muito futuro. O garoto é da escola de goleiros que revelou Velloso, Sérgio e Marcos", exemplifica.




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