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Reali diz que não vê frustração em desistência de Vicentinho

Dirigente do PT local admitia deputado como possível nome da legenda na disputa pelo Paço

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
01/11/2015 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Presidente do PT de Diadema, o ex-prefeito Mário Reali garantiu que não “recebeu com frustração” a negativa do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, em encampar projeto de candidatura ao Paço na eleição do ano que vem.

Na semana passada, Vicentinho sustentou, com exclusividade ao Diário, que não vai encabeçar a chapa petista na disputa pela Prefeitura. A afirmativa ocorreu pouco mais de 20 dias após sua ‘filiação’ no diretório diademense – tinha domicílio eleitoral em São Bernardo –, quando foi cogitado como uma das opções da sigla no embate pelo comando da Prefeitura de Diadema, hoje nas mãos do rival Lauro Michels (PV).

“Não me frustrou (posicionamento de Vicentinho). Não tenho candidato dentro do PT para o processo eleitoral. Meu foco é na construção do projeto e nome que tiver consenso do diretório terá o meu apoio. Espero pela contribuição do deputado, que muito tem para nos ajudar”, considerou Reali.

O retorno de Vicentinho ao diretório petista na cidade – seu início político foi no município até mudança para São Bernardo em 2000 – foi marcado por polêmica e rejeição. A bancada de vereadores da legenda, composta por seis parlamentares, disparou série de críticas à manobra do parlamentar federal. Realizaram boicote no ato de filiação, ocorrido em 1º de outubro.

Parlamentares defendem o nome do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) como líder da empreitada, contudo, se colocaram como alternativa ao processo eleitoral, caso Filippi mantenha ideia de ficar fora das urnas em 2016. Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e José Antônio da Silva se posicionaram como pré-candidatos do partido. A expectativa dos vereadores é concluírem definição do nome para eleição até 5 de dezembro.

“Meu trabalho é pela unidade do partido. Respeito todos que buscam se posicionar. Cabe agora colocar as planos em discussão”, argumentou Reali, evitando comentar a postura de rejeição da bancada.

Unanimidade no petismo diademense, Filippi reforçou recentemente que não almeja mais entrar na concorrência pelo Paço – comandou o Executivo em três oportunidades (1993-1996, 2001-2004 e 2005-2008). Disse, internamente, que pretende atuar como coordenador do processo de construção de candidatura.

“O Filippi está para encerrar suas férias, devendo comparecer à cidade na semana que vem. Vamos dialogar e buscar para iniciar planejamento estratégico e discussão no diretório”, acrescentou o dirigente petista. 




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