Após participar de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) que adentrou a madrugada de sábado, e encerrou às 3h, o Comando Nacional dos Bancários orienta que os trabalhadores aceitem a proposta e encerrem a greve.

O Diário noticiou na edição de sábado, com apuração até 0h20, que a proposta havia agradado e o Sindicato dos Bancários do ABC iria opinar para a aceitação.

Hoje, em todo o País, os sindicatos da categoria reunirão seus profissionais, às 17h, para votarem o reajuste oferecido de 8,5%, sendo 9% para os pisos. A oferta anterior era de 7,35% e 8% para os salários menores. Inicialmente, a categoria pedia correção de 12,5% e, para os pisos, pleiteavam valor mínimo de R$ 2.979,25.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Eric Nilson, a proposta agrada pelo fato de ser melhor do que a oferecida a outras categorias até o momento, e pelos benefícios. “Conseguimos reajuste de 12,2% para os vales refeição e alimentação. Os trabalhadores receberão R$ 1.003 por mês para cobrir essas despesas”, disse. “E isso só foi possível graças à forte mobilização que fizemos em todo o País.”

Nilson contou que, ao todo, foram paralisadas 250 agências no Grande ABC, e 2.050 trabalhadores cruzaram os braços. Hoje ainda haverá agências fechadas, até que a votação seja feita no fim da tarde.