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Calabi: privatizaçao do setor de saneamento vai maximizar investimento
Do Diário do Grande ABC
08/12/1999 | 11:04
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O presidente do BNDES, Andrea Calabi, afirmou há pouco que o processo de privatizaçao do setor de saneamento básico deve "mudar um pouco o caráter" do processo de desestatizaçoes, buscando, em vez da maximizaçao dos recursos obtidos na venda, a maximizaçao dos investimentos nessas empresas após suas vendas, devido a sua importância social. Calabi afirmou também que a pulverizaçao das açoes que o banco detém em companhias já privatizadas, como Vale do Rio Doce e Petrobras, tem como um de seus objetivos o fortalecimento do mercado de capitais. A pulverizaçao dessas açoes está prevista para o primeiro semestre de 2000.

A execuçao do Plano Plurianual (PPA) também vai influenciar a atuaçao do BNDES no próximo ano, afirmou Calabi. O presidente do banco afirmou que o Avança Brasil servirá como um "mapa" na orientaçao dos financiamentos a serem liberados pelas instituiçoes no país.

Segundo Calabi, a Bahia, Pernambuco e Espírito Santo sao Estados ondem poderiam ser iniciados os processos de privatizaçao das empresas de saneamento básico. Nesses Estados, segundo ele, nao há a divergência sobre quem detém o poder concedente do serviço - o estado ou o município - como ocorre em outros locais do país. Calabi explicou, no entanto, que o início do processo de privatizaçao ainda depende de outros estudos que estao sendo feitos, como o do modelo de financiamento dos investimentos.

Calabi está, neste momento, participando do lançamento do projeto de normatizaçao dométodo "Mae Canguru", de tratamento de bebês prematuros, realizado pelo Ministério da Saúde. O projeto é um dos financiados pela área social do BNDES. Ele lembrou que, nos últimos cinco anos, o volume de financiamentos do banco na área social, pulou de R$ 200 milhoes para R$ 2 bilhoes - 96% dos quais via regras normais de liberaçao de empréstimos.




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